quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009 (Os fatos que não aconteceram)

Por total falta de inspiração e também por tédio de um ano que passou longe se ser bom, pensei seriamente em não fazer o poste com a retrospectiva dos fatos que não aconteceram em 2009.

O motivo é que muita, mas muita coisa mesmo não aconteceu. Então teria que fazer uma postagem quase que infinita.

Mas criei coragem, e vou resumir a bagaceira.

Antes, desejo um 2010 chapado para todos nós. Que assim seja!

Então mais uma vez, ao contrário da maioria ou de toda mídia mundial, o “vidrassa” apresenta:

Retrospectiva 2009 (os fatos que não aconteceram)



Janeiro: Nenhuma notícia de enchentes em São Paulo. E o Brasil apenas celebra a tranqüilidade dos moradores da maior metrópole da América Latina.

Vanildo Marley bebe apenas nos finais de semana. E não todo dia das férias de verão.

Fevereiro: Nenhuma faculdade no mundo registra trotes agressivos.

Vanildo Marley não enche a cara e com total consciência dirige e não bate violentamente o carro em que dirigia faltando uma semana antes do carnaval.

Nesta mesma data nenhum um outro acidente acontece e não mata nenhum conhecido seu.

Março: O mundo descobre a fórmula da paz.

Vanildo Marley não sofre “nadica” de amor.

Abril: Marcianos invadem a Terra e assassinam os terrestres que matam por dinheiro e ignoram a essência da vida.

Vanildo Marley não vai ao show de Gian e Giovane em Alpinópolis. (Nada contra a dupla) a questão foi de recaída sentimental mesmo.

Maio: As rádios do Brasil decidem não tocar mais músicas emos. E a televisão descarta os números da audiência e para com o sensacionalismo absurdo.

Nando Reis lança seu novo cd que tem parceria com o letrista mineiro Vanildo Marley que é super elogiado pelo gênio.

Vanildo Marley consegue pela primeira vez dar uma cambalhota vestido com uma camisa de força.

Junho: não deveria ter existido neste ano.

Julho: É decretado no Brasil a lei da honestidade para políticos. Quem rouba como José Sarney é amarrado com cabo de aço e solto no meio de uma criação faminta de jacarés.

Vanildo Marley não machuca sua costela e não perde todas suas férias de inverno.

Agosto: Barretos anuncia oficialmente o fim do rodeio e pega do garrote em feiras agropecuárias.

Todos os cachorros loucos do mundo apavoram os líderes terroristas.

Vanildo Marley comemora aniversário com parentes e amigos em um cruzeiro que ganha de presente da Mulher Maravilha.

Setembro: os Astecas invadem os EUA e dominam a Casa Branca pela Paz mundial.

O dia 04 só existe de 19h em diante.

O Brasil realmente se torna independente junto com sua população.

Vanildo Marley se prepara para o nascimento de seu filho com Ivete Sangallo e descobre que receberá pensão da cantora pela sua paternidade.

Outubro: Rubinho Barrichello faz todos creditarem em milagre e por antecipação é campeão mundial.

O dia 13 não existe.

Vanildo Marley leva seu repelente para o acampamento e não é brutalmente atacado por mosquitos gays.

Novembro: Os sapos organizam uma ONG em prol de crianças carentes por dó da imbecilidade humana.

Vanildo Marley não é demitido da rádio Onda Sul FM e sim pede demissão por não concordar com determinadas exigências para agradar o departamento comercial. E não bebe todo dia antes das aulas na faculdade.

Dezembro: Ninguém deseja feliz Natal por enfim saberem que o importante é cumprimentar o próximo todos os dias e que todas as datas são importantes para a união.

Vanildo Marley não sente dor no dente e não precisa ir com urgência ao dentista e gastar boa parte de sua grana para as baladas de fim de ano.

O ano foi considerado o melhor da humanidade.

domingo, 20 de dezembro de 2009

365 Dias


E lá se foi um ano de blog.No dia 20 de dezembro postava aqui o primeiro texto.

Um número significativo de visitas para um blog de uma pessoa não famosa. Embora na parte de comentários, onde algo poderia ser mais discutido, as idéias de autor e leitor serem discutidas, deixou um pouco a desejar.

Uma pena que fotos no orkut ainda são mais comentadas do que textos publicados.

Tem gente que se tornou leitor constante desta página, tem gente que só espiou e se mandou. Mas ta aí o “vidrassa” com os olhos para todo mundo.

Curiosidade: não foi intenção, só percebi isso quando estava preparando para fazer esta postagem. Curiosamente este post é o de número 100 aqui do blog.

Destino ou acaso?

Cagada mesmo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Dia do Hexa do Mengo

Voltando depois de mais de uma semana. Mas desta vez não foi falta de tempo, foi preguiça de escrever mesmo.

Se fosse contar tudo em um post o texto ficaria gigante. Então resolvi fazer duas postagens para facilitar os olhos.

Nesta postagem o destaque é o título do mengão. Time que cada vez mais vai sendo o meu segundo time.

Se eu já tinha uma simpatia pelo rubro-negro, depois que me tornei amigo do Cassinho essa simpatia aumentou. Desde de 2001 sempre comemoramos os títulos tanto do Coritnhians, como do Flamengo juntos. Este ano não foi diferente.

Nos estaduais e depois Copa do Brasil e agora para fechar este puta ano futebolístico para os dois clubes, a conquista do brasileirão pelo mengo.

No início do jogo eu estava torcendo, mas frio, tranqüilo. Registrando apenas o drama do Cassinho. Veja:

Momento em que o Flamengo perdia e o Inter estava sendo o campeão


Mas a agonia, era tanta da parte dele, que resolvi respeitar o momento e também comecei a ficar muito nervoso. Me coloquei no lugar dele. Passei por isso em 98 contra o cruzeiro. Era a primeira vez que veria o timão campeão brasileiro. E a mesma expectativa era a que o Cassinho vivia.

Segundo tempo de desespero ao quadrado.

Na minha cabeça só passava coisas ruins do tipo: e agora se o flamengo não vencer? O que eu vou falar? O que vou fazer?

Ufa! Goooooooooooooooooooooooooooollllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll do flamengoooooooooooooooooooooooooooooooo!!!

Ainda bem que tinha guardado câmera fotográfica e o celular. Pois o Cassinho por mais um pouquinho derrubaria a casa. Mas no chão ele me jogou. Meu pai também foi vítima da euforia do cidadão, ele ergueu meu velho no teto. Minha mãe bem mais esperta que nós, saiu correndo sem que ele percebesse.

Meu alívio e felicidade viraram espanto. Mas completamente entendível.

Mas sinceramente, depois torci muito para que o flamengo não fizesse mais gol. Mas que não tomasse também, claro. O final do jogo já seria muito.

E foi mesmo. Fim de jogo, de campeonato e de fila para o mengão. 17 anos depois a maior torcida do mundo comemora um título brasileiro. E o Cassinho apavora de novo. Dessa vez meu pai também vazou. Sobrou pra mim. Mas aí já estava preparado.

Hora da carreata. Vesti a camisa do flamengo que ele me emprestou, peguei a bandeira do coringão, montamos em sua moto e fomos para farra.

Que coisa magnífica. Até ônibus alugaram. Sou corinthianissímo, mas admito que ao menos aqui na minha cidade, os flamenguistas estão bem na nossa frente na questão de fazer barulho.

Mas ao mesmo tempo, perdem na questão de espírito. Ignorância ardente de alguns. Julgar todos por causa desses bestas também não seria justo.

Alguns me xingando por causa da bandeira, outras mandando o Corinthians se fuder (esqueceram da nossa ajudinha em campinas), e dizendo que eu não era torcedor.

Engraçado alguns brasileiros. Eles acham que torcer é ter a exclusividade da festa na hora de comemorar uma conquista. Só quem ganha pode participar. Depois ainda querem criticar argentino, dizendo que não tem espírito esportivo. Olha só quem fala.

Qual o problema de um cidadão está com a camisa do Flamengo e bandeira do Corinthians? Sendo que não há nenhuma rivalidade entre as duas equipes. Ao contrário até.

E se fosse à de um rival como o Vasco? Qual seria o problema de entrar no meio da festa? O que é mais importante: a valorização de um ser, ou de um escudo, onde quem tá por trás de tudo, nem sabe que existimos?

Importante: o mesmo acontece com alguns corinthianos também. Se fosse nossa a conquista, alguns teriam essa mesma atitude idiota. Infelizmente ocorre com todas as “torcidas”.

Conversando com um conhecido flamenguista na hora da farra, ele achando aquela minha atitude muito engraçada, comentou com um outro flamenguista, e este disse: “fraquinho, você é um torcedor fraquinho”. Que dó que deu. Nem perdi meu tempo para falar com esta besta redonda. Até porque, ele é um torcedor magnífico, de ignorância, é lógico.

Voltando para parte boa da festa, aliás, esta foi a melhor.

Congestionamento na hora da carreata. Eu me distraio com a bandeira e fico olhando para um lado, meio até que distraído. Quando sinto alguém puxando a minha bandeira. Achei que fosse uma dessas antas fazendo graça, mas era um “simpático” cachorrinho. Tive que descer da moto e brigar com ele uns segundinhos para recuperar minha banderola. Eu no espírito da brincadeira o chamei de cãozinho palmeirense, mas as bestas, falaram que ele era flamenguista e não queria a bandeira do Corinthians lá.

Resolvemos sair do tumulto e ir para o bar do Marinho. Por sorte estávamos em velocidade inspirada em Rubinho Barrichello, e um conhecido em seu carro também. O Cassinho vai atravessando (estava certo), e o carro passou direto na esquina. Tentei desesperadamente avisar o Cassinho, mas tarde demais. Bummmmmmmmm, batida inevitável.

Na hora que vi que bateria e durante a queda, consegui ainda pensar: “será que vou sobreviver”?

Já no chão, vi que estava vivo, preocupei com o Cassinho, pois, vi ele rolando. Chamava, chamava e chamava e ele nada de responder. Com muito custo, acho que a ficha dele caiu (assim como ele caiu) e enfim respondeu dizendo que estava bem.

O Csssinho machucou as costas de leve e eu ralei meu joelho esquerdo. Mas nada de mais, recupero bem até o carnaval.

Só por coincidência: a batida foi na porta do cemitério.

Depois do ocorrido, eu, Cassinho e o cara que bateu na gente, fomos tomar uma cervejita, para comemorar a conquista do flamengo.

Jean Carllo


Viva a depressão!


Não teria melhor maneira de começar este texto. Pois é um texto sobre o Jean.


Jean Carllo do pessimismo.

Assim como eu, detesta aquele “bommmmmmmmmm diaaaaaaaaaaaaaaaaaaa” todo “feliz”. Aquelas pessoas que riem de qualquer bosta. Aquelas pessoas que dizem que a vida é bela e tudo está bom. Aquelas pessoas, para mim as piores, que chegam até você com aquele sorriso que vai até na orelha e diz: tuuuudoooo bem? E sem você deixar, vão lá e te abraçam, às vezes beijam. São as abomináveis pessoas efusivas.


Jean Carllo: que não acredita em Deus. Mas que fica se sentindo quando o chamam de Deus.


Concluo então que: ou ele acredita e diz que não por questões de marketing. Ou se realmente ele não acredita, então não há motivos para ele se sentir tanto. Pois se para ele Deus não existe, e ele é chamado por alguns de Deus, concluo que ele então não tem importância nenhuma. Como eu, que seja pouca, mas tenho lá minha crença em um ser superior, para mim então o Jean tem importância.


Jean Carllo: maratonista dos livros e do precoce conhecimento.


Jean Carllo: da paciência irritante de ouvir tanto os outros e do muito pouco falar de si, mesmo nas profundas desgraças que a vida nos oferece às vezes.


Paciência tamanha, é que talvez faça o ser que é. Ou não é.


Jean Carllo: o aluno nota 10. Que merda! Eu detesto alunos nota 10. Um motivo deve ser pelo fato de não ser um. Resumindo, deve ser inveja não assumida da minha parte.


Mas nem tudo está perdido. Eu não gosto de alunos nota 10. Mas Jean é nota 10, porque é a nota máxima do ensino estudantil no país. Pois, se fosse 20, ele seria nota 20. Eu não gosto de alunos nota 10, nota 20 não teria nada contra.


Jean Carllo: que para não variar, tirou 10 no seu trabalho de conclusão de curso.


Jean Carllo: que se torna o mais novo jornalista do planeta.


Jean Carllo: que me faz acreditar que essa porra de profissão possa melhorar.


Jean Carllo: que prova que não é preciso ser arrogante com pessoas com grau inferior a sua intelectualidade. E que a vivência do dia-a-dia é tão importante quanto os livros.


Jean Carllo: que vegeta pela vida, construindo razões de sentimentos que resume a humanidade.


Jean Carllo: eita neguinho gente boa!


Ps: formam também, Felipe Campello e Carol Wlasson. É, o jornalismo tem salvação mesmo!

domingo, 29 de novembro de 2009

Voltei

Parece que quanto mais a gente fica á toa, mais ficamos sem tempo. Foi só não ter mais o trampo, meus dias estão numa correria louca!


Mas o que interessa aqui é o aniversário do professor Itamar, ou Ita.


Mais um ano e a galera de comunicação se junta para celebrar menos um ano de vida do maluco.


Mais um ano sou um dos últimos a sair da festa, e bêbado.


Eu tenho essa comemoração do Ita como um divisor de águas. Parece que depois da festa crio um animo para correr atrás dos projetos. Parece que eu descarrego toda carga negativa que juntei durante o ano. E é bem isso mesmo, pois o Ita tem um saravá dos bons.


Não muito para dizer. Algumas fotos ilustram melhor o momento. Principalmente a que eu estou com a senhorita Carol Wlasson. Uma mulherzinha feia, mal educada, burrinha, chata, sistemática e novamente reforço: feia.


Olha aí que coisa horrível!



Mais algumas fotos da galera
.











Sinceramente ás vezes penso que se um dia tiver uma pessoa como a Carol (porque ela também é demais, não mereço tanto) seria melhor que ganhar na mega-sena.


Sentirei saudades dessa garota. Sim, infelizmente ela está se formando, e não mais terei seu sorriso apaixonante nas noites da faculdade. Mas, a Carol é do tipo de pessoa que me dá esperança que o jornalismo tem salvação. Assim como o Jean (camaradaço) e o Felipe.


E encerra-se por aqui a sessão paga pau para Carol.


Depois de uma noite daquelas inesquecíveis, uma manhã de sábado também inesquecível.


Eu, André e Jean ficamos vendo fotos antigas no alpendre da casa da vó do Jean. Esqueci o nome, lembro que quando criança minha mãe tinha um monte desses binóculos pequeninos, que eu chamava de “binoclinho”.








E depois de um rango poderoso, voltei para casa. No caminho Passos/Carmo do Rio Claro, mil idéias fizeram um carnaval em mim. Apreciei como de costume a natureza e me senti mais corajoso para seguir metas.


Logo veio a noite. E lá vou eu pra balada. Eu sempre digo que esse treco de camarote é foda. Fui, porque os chegados todos iam. Mas... foi daquele “jeito”. Tumulto pra servir bebida, empurra-empurra, gente a mais em espaço de menos.


E na pista? Na pista, estava como sempre ótimo! Fui pra lá. Mulherada bonita, sem empurra-empurra, e a curtição rolou.


Fim de festa. Na volta pra casa entre homens e mulheres, 9 se acomodaram em um carro. Foi uma coisa aconchegante. Mas até aí tudo normal até. O que é importante lembrar,é que entre as 9 pessoas, tinha um maluco de uns 2 metros de altura, e o cara parece um trator. Então é como se tivéssemos em 12. Porque o cara vale por 3 tranquilinho.


Muita coisa para contar. Mas a preguiça me abençoa. E por enquanto é isso.


Beijuca na nuca!


Ps: desculpa os erros de portuga. Mas fiquei com preguiça de corrigi-los.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"Versão brasileira, Herbert Richers"

Não muito a dizer.

Uma semana super burocrática. Em uma pátria nada democrática.

Mas a voz da infância ficou dramática.

Morreu Herbert Richers, deixando a história infantil traumática.

“Versão brasileira, Herbert Richers”.

A criançada nesses dizeres era fanática.

E agora ele morreu. Mais um pedaço da nossa infância indo embora.

Mais um vazio nas lembranças agora.

sábado, 14 de novembro de 2009

Acabouuuuuuuuuu!!!!

Acabou-se a minha passagem pela rádio Onda Sul. Irão ainda ao ar até dia 30 deste mês gravações minhas à noite.

Noite que lembra escuridão. Escuridão que passei ao longo desse um ano após meu retorno. Senti a paz do céu vindo dos ouvintes, senti o calor do inferno de alguns lá dentro, parecendo um biscoitinho inocente no centro de um forno.

Não deveria ter voltado, mas não resisti e voltei. Fiz inúmeros planos para tal e me decepcionei. Como também deixei decepcionado, príncipe e rei.

Ao contrário da 1ª vez que lá passei, dessa vez não teve festa no ar. Nem tchau para aqueles que curtem meu trabalho teve como dar. Foi estranho sair sem avisar. Pena que nem todos tem acesso a essa página para saberem que saí. Alguns saberão apenas pela ausência da minha voz durante os tempos. E aí, a ficha vai “caí”.

Não foi perfeito, não fui o funcionário dos sonhos. E também não tive o que imaginava. Mas o que vale é saber que muitos ouvintes gostaram dessa passagem. Mesmo eu não tendo a mesma liberdade para falar como tinha antes. Esperam que tenham entendido e que fique na memória deles o “e ae malucada”, que dessa vez tive que guardar, para atender o departamento comercial. Me queriam sério, e assim tentei ficar. Mas me senti muito mal. E por isso essa estória já tem seu final.

Fica de lá, lembranças de grandes pessoas, que sentiram o baque como eu. Mas que estão felizes por saberem que estou bem. E por sempre terem entendido minha situação. Saudades sentirei do café e das reclamações da Neide. Das palhaçadas e da força do Wilsão. Do sorriso de postura inigualável da Jane, que é platonicamente minha paixão.

Da simpatia da Rô, a mãe que tinha por lá.

Também sentirei falta da Jana, do Jú, Afonso, Fran e dá Kaká.

Ao meio-dia do Éder falando do seu filho e do seu Atlético Mineiro. Tem mais gente, mas aí fico falando aqui o dia inteiro.

Das desavenças um pouco de mágoa. Mas já enterradas em algum canteiro.

Sem palavras para agradecer o carinho que recebi através de e-mails, orkut, twitter e em bate papos pelo msn. Obrigado, muito obrigado!

Eu sou Vanildo Marley, e dou o post por encerrado.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Marley, você está demitido"

Nem sei como começar. Opa! Já comecei.


Para alguns seguidores meus do twitter, já não é mais nenhuma novidade. Só restam agora os detalhes que serão escritos aqui.


Então iremos logo ao ponto: na tarde desta terça dia 03/11/09 fui demitido da rádio Onda Sul FM.


Desde a semana passada já desconfiava do possível acontecimento. Quando a direção veio para uma conversa. Aquelas do tipo: “o que tá acontecendo? Você não tá bem? É alguma coisa que a gente pode ajudar? Tem fulano reclamando de você, tem cliente também reclamando” (viva os anúncios de refrigerantes).


Desabafei: “não tô bem, infelizmente no momento não consigo fazer melhor que isso. Não quero confusão, podem me mandar embora sem problemas, não ficarei chateado. Só não quero discutir mais, chega! Há coisas mais importantes na vida”.


Entre conversas durante esses dias, não houve um acordo. E já me preparei duramente para tal ocorrido.


Foi uma conversa tranqüila. Admiti e admito que não estou na minha melhor fase (talvez seja falta de uma mudança), mas também falei o que pensava, não tudo, não quero mais confusão.


Foi menos doído que imagina. Convite para fazer televisão, mas ainda não me decidi e provavelmente não devo aceitar. Na fase que estou, embora esteja no curso de jornalismo, não é a coisa que quero e possa me fazer bem. Até porque, não me agrado nenhum pouquinho com esse jornalismo corrido que se exige hoje em dia.


Aliás, o mundo anda mesmo muito inútil: se mata por dinheiro, se mata por notícia, pois esta vira um monte de papel com número que tem o poder na humanidade.


Acho legal precisão na notícia, só não acho necessário o massacre que obriga os jornalistas a terem. São bombardeios de informação, que no fim de todas as contas, quase nenhuma contribui para quem as recebe.


Só fico um pouco chateado, por não ter correspondido, por não sair da mesma forma que da 1ª vez. Mas tentei.


Algumas curiosidades:


Em 2007 no dia 1º de novembro, me roubaram o celular na época caríssimo numa micareta. Em plena 2ª volta do trio elétrico do Chiclete com Banana (depois disso nunca mais masquei chiclete e tomei vitamina de banana), foi traumático.


Ano passado, no dia 02 do mês 11 acaba o meu namoro, o Felipe Massa perde o título mundial na última curva (gosto muito de F1) e pra fechar muito bem este inesquecível dia, o São Paulo assumiu a liderança do campeonato brasileiro e arrancou rumo ao sexto título. Nada mau para quem é corinthiano.


E completando a escala, no dia 03 de novembro deste ano, fui demitido.


Para quem acredita em destino, tudo isso é um perfume francês ao olfato e um balé clássico a todas as visões.


Para turma do acaso como eu: simplesmente, coincidência.


E para a galera do azar: benze filhinho, benze que a coisa tá feia. (Confesso que tem vez que traio o acaso e fico com esta última opção).


De antemão já agradeço a força de todos. Pois sei que terei, através de todos os meios virtuais que uso. Sem falar nos telefonemas e amigos.


Peço também desculpa. Sei que não dei o meu melhor, não fui o mesmo “Marley”, aquela figura louca. Mas entendam, tem coisas que a gente não manda e o fato de não poder ser como era antes me desanimou muito.


E para talvez colorir um pouco a postagem, mando aqui a foto da minha priminha Karen Milene no momento em que ela acabou de escrever meu nome pela primeira vez.
clique na imagem para ampliá-la
Parece bobagem, mas fiquei emocionado. E, talvez seja falta de bobagens assim que muitos “humanos” aí estejam precisando para dar mais leveza à vida.


Aqui eu posso dizer: “e ae malucada! Uma fungada no cangote do esqueletinho mais louco do planeta”!


O esqueletinho não anda tão louco como antes, mas ficará, ou não.


Ósculos e amplexos malucos e malucas!


Ps: queria deixar aqui a minha satisfação de ter conhecido nessa minha volta a ouvinte Adriana aqui de Carmo do Rio Claro. Vejo o quanto não fui tão impreciso assim durante esse tempo na emissora. Uma ouvinte que não anda (não achei algo mais sutil para escrever isso) foi com o carro da prefeitura(acredito que estava sendo atendida por motivos de saúde) até a porta da rádio só para me conhecer. Os olhos dela ficaram cheios d`agua e os meus também. Dia 2 de julho de 2009, não esquecerei jamais tal data.


Outra ps: o depoimento emocionante que recebi no orkut da Leidiane de Elói Mendes que não aceitei atendendo o pedido dela. Que bom saber que passei uma vibração legal mesmo nã estando no meu melhor momento. E saber que de certa forma fui útil a uma pessoa que tanto precisa de força.


Ps final: Fran assume o meu lugar. Que loucura! Há 4 anos foi minha estagiária numa rádio comunitária. Ela não gostava e eu ficava puto com ela. Dizia: mulher tú tem um puta futuro, tem estilo, não desiste, para de bobeira e segue em frente na locução. Foi difícil, mas ela mesmo um pouco contrariada seguiu. Não esqueço das minhas manhãs que chegava super mal no estúdio e ela saía da redação só para me escutar. Detona Franzinha e não me decepcione e não decepcione como eu fiz nesta última passagem.


Outra ps final: ainda fico alguns dias no ar. Não sei quantos...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Intuição Masculina

clique na foto para ampliá-la

Eu sempre brinco que vou fazer um texto prevendo que ganharei na mega-sena, porque sempre algo que escrevo acontece.


O problema disso é que só as ruins acontecem. Então não sei se escrever algo relacionado a um acerto na mega resolveria.


Esta foto foi tirada há exatamente um ano (como se vê na data) assim que terminei de escrever esses versos. Era uma quinta, e resolvi pegar minha câmera fotográfica e sair pela cidade para tirar umas fotos e aproveitei o embalo e subi a Serra da Tormenta onde acabei fazendo estes rabiscos.


Fiz várias fotos loucas, mas infelizmente a maioria delas se perderam no piripaque que meu hd deu em janeiro do ano corrente.

E resumindo o “poema”: três dias depois meu namoro que durava 1 ano e 4 meses acabou.


Não sendo hipócrita, é claro que ainda bate um certo porre sentimental pelo fim do tal namoro. Pois foi uma fase muito louca e bacana da minha vida.


Porém, esse tempo livre, também me proporcionou coisas irradiantes. Pude me reaproximar de pessoas que sempre curti, conheci uma pancada de gente interessante.


Conclusão: é bom ter uma pessoa que você gosta do lado, mas é perfeito poder conhecer e ficar com quem quiser (as mulheres que lêem isso sei que me chamarão de galinha, sem problemas).


O que eu quis mostrar nos meus rabiscos é a minha intuição. Fica claro nas estrofes que já sentia que a coisa iria desandar.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Eu Ando Sei lá...


Eu ando sei lá...
Tranqüilo e impaciente
Com dó dos bichos que vivem no meio de “gente”
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Nervoso e calmo
Na dúvida da ciência e do salmo
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Feliz e triste
Tenho tédio e tédio não existe
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Forte e fraco
Vendo maravilhas e achando tudo um saco
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Esperto e besta
Tanto faz domingo, sábado ou sexta
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Bonito e horroroso
Buscando o saber, para mais idiota ser neste mundo pavoroso
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Apaixonado e desiludido
Não amo e não odeio o individuo
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Ótimo e péssimo
Tanto faz ser primeiro ou décimo
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Inteligente e idiota
Fechando janela e porta
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Faminto e “pistiado”
Duvido de Deus e do Diabo
Sei lá...

Eu ando sei lá...
Louco e normal
Solitário e amado em plano superficial
Sei lá...
Talvez este poema resuma os meus dias atuais. Sei que meu sorriso já não é mais o mesmo, aliás, ele nem mais existe. Sei que não relevo coisas como antes, mas antes, vivia em um mundinho superficial. Sei que é foda estar cravado na realidade, mas é só assim que descobrimos o ser-humano de verdade.
Muita gente pergunta a razão de não ter mais o mesmo astral no trabalho. Tem coisas que não dependem de mim, infelizmente. Sou fraco e mandado, dizem que sou estrela, mas acho que não passo de um cara timidamente revoltado. Mas ainda me restam as dúvidas aqui do meu lado. Eu sigo...

domingo, 25 de outubro de 2009

"Nosso querido Rubens Barrichello"

Foto extraída do link: http://www.fedemos.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/07/rubens-barrichello-tartaruga.jpg

Mais uma vez aqui estou pedindo desculpa e arrumando também. Embora esta seja mais convincente que as demais. Computador simplesmente pifou! E não foi possível postar por esses dias.

Mas vamos ao assunto:

Tentarei ser breve, embora seja difícil, pois vou falar do inimigo maior da pressa, Rubens Barrichello.

Fiquei assustado esta semana quando recebi um e-mail na rádio (Onda Sul FM) me xingando pelo fato de fazer piadinha com o Rubinho.

Este é o e-mail:

Assunto: BarricheloComentários: Boa tarde! A inveja dói!!!! Ouço seu programa todo o dia, a partir de hoje vou deixá-lo de ouvir. Acho um tremendo de abuso de poder estar atras de um microfone, onde esta FM de uma audiencia tamanha, ficar desfazendo do nosso querido RUBENS BARRICHELO. Não faça isso, usa a rádio pra levar conhecimento, cultura, você marley é um tremendo de um idota, estarei entrando com uma ação na promotoria de Carmo do Rio Claro, para acabar com esta vergonha de estar denegrindo a imagem do nosso querido Rubinho. é só e passar bem!

Para evitar dor de cabeça não coloquei o nome do autor do recado. Embora este está totalmente liberado e não será censurado aqui no blog caso queira comentar.

Um colega da faculdade me disse que viu no yahoo um texto em que também um cara criticava quem faz piadas com o Rubinho.

Normal. Do mesmo jeito que brinco, tem gente que leva a coisa a sério.

Só queria dizer que o que faço não é nada pessoal, ao ponto que possa sentir inveja ou não ser patriota.

E se de um lado, tem quem não goste das piadas (minoria), do outro tem os que gostam e sabem que não passa de brincadeira. E mesmo quem faz, como eu, e quem ouve e ri, torce pro cara ganhar, ou não.

É importante lembrar também, que caso eu esteja sendo idiota de falar assim da “tartaruga” ou Rubinho, como quiser, lembro que este aceitou assinar um contrato com a Ferrari para ser 2º piloto da equipe e ser apenas coadjuvante de Schumacher.

Como você pode ver aí no vídeo.


Isso sim é piada de mau gosto. É sarro na cara dos brasileiros. Gente que luta a semana toda defendendo o pãozinho e acorda domingo cedo para ver um papelão desses. Isso que é ser idiota. Aceitar perder, por dinheiro e ainda trair uma nação.

“Nosso querido Rubens Barrichello”, esta foi a campeã das piadas.





quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Momentos Oscilantes

Enfim apareci por aqui. Feriado acaba me deixando menos sem tempo do que em dias habituais.

São aqueles chapas que estão morando fora que você tem que trocar idéia, fazer um churrasquinho, e óbvio, a roda de violão é indispensável. Quando você se dá conta, já era feriado.

Neste, boa parte do meu tempo ficou num acampamento, nem celular pegava no lugar, só fiquei sabendo que o Timão tinha vencido o Grêmio quando cheguei na cidade.

Que paz! O mundo capitalista ficou distante, muito distante.

Já foi para algum lugar e ficou sem olhar as horas para não ter noção do tempo? Se não fez isso ainda, faça! Ninguém quis saber de olhar em relógio ou celular para saber que horas eram. Tudo foi feito ao nosso tempo, sem pressa.


Foto tirada pelo Juninho Miguim, enquanto escrevia alguns versos na manhã de domingo
Lembro: esse tipo de programa, não é recomendado para porcos capitalistas.

Falando nos porquinhos do dinheiro, tínhamos que acabar com o nosso sossego, e voltar para essa “guerra” que eu acho desnecessária.

Este mundo que cada vez anda mais absurdo e mais surpreendente também.

Mas o clima de acampamento até teve na cidade no feriado. À noite a energia deixou de existir. Só de madrugada que voltou.

No comercial da CEMIG (empresa que controla a energia da região) diz: “Minas tem a melhor energia do planeta”. Eu tenho dó, muita dó dos que dependem da pior.

E para variar, um atendimento péssimo!

E comprovando que realmente tinha voltado para este mundo que anda cheio de absurdos, logo pela manhã de terça (13/10) o Jiovani (é assim mesmo que escreve) me dá a notícia que o Zé Gabriel havia falecido.

Porra! Puta que pariu! Que merda! Fiquei aéreo sem entender nada. A ficha não caía e não caiu até agora. É do tipo de pessoa que a gente acha que nunca vai morrer.

Para os visitantes do blog de outras cidades, o Zé Gabriel “do pastel” como era conhecido, era daquelas pessoas figuras. Um folclore, fez do seu “mal humor” um personagem onde todos nem iam muito para comer ou beber no seu bar ou barraca (nas madrugadas de sábado para domingo e carnaval), o lance era torrar o cara. E ele com seu “mal humor” bem humorado divertia todo mundo.

Vai parecer oportunismo falar isso agora, mas não é. Se não gostasse do cara, nem falaria. Só acho que quem faz de certa forma algo para a estória de uma localidade, merece ser lembrado com um pouco do que fez. Nada mais que isso.

Só tenho a dizer agora o que o André, chapa meu disse: “uma parte da nossa juventude foi embora”.

Aqui uma foto minha com ele que estava no álbum do meu orkut. Se não me falhe a memória, tirada em fevereiro de 2007, um sábado antes do carnaval daquele ano. Qualidade deficiente, pois foi tirada de um celular, mas que vai ser sempre bem guardada por mim como uma recordação sem comentários.

Não lembro exatamente quem bateu a foto (Cassinho, Jociel ou Cleitinho).


Só para ter uma idéia de como era o clima entre ele e a galera que frenquentava seu bar e sua barraca; contarei aqui algumas das muitas estórias que lá aconteceram:

Em 2004, eu mulecão tinha acabado de sair de uma festa onde a cerveja era na faixa. E para mim era mesmo, pois havia ganhado o ingresso. Aí, eu, Cléber, Cassinho e mais um bando rachamos rumo a barraca do Zé. Chegamos lá daquele jeito e gritando ele, quase derrubando tudo, mas, de brincadeira, como sempre todos fizeram. Aí, o senhor Cléber, me joga quase meia latinha de cerveja em uma panela de óleo quentíssima. Achei que fosse incendiar a barraca, e eu comecei rir depois do susto, bem ali do lado e o Cléber espertíssimo saiu fora, e o fumo sobrou pra mim. Minha reação foi apenas continuar rindo dele me xingando.

Outra foi quando peguei um pastel e enchi de saquinhos de maionese e ketchup (eu brincava chamando o pastel dele de pastel de vento) e chamei-o à mesa, quando ele chegou mostrei o pastel lotado de saquinhos de maioneses e ketchup. O estabelecimento tava cheio (dessa vez foi no bar), e o que veio foi uma risada daquelas do tipo: eu não dou conta desse povo. Tirei uma foto disso, tá meio tremida, foi de um celular, mas ainda bem que registrei esse momento não apenas em pensamento.

foto: Flaviane de Castro ( inverno de 2008).



Impossível também esquecer suas imitações. Aquela cara séria, do nada extrapolava com algumas vozes meigas que arrancava risos de todos.

Muitas! Muitas estórias minhas e de muita gente para contar a respeito dessa figura. Talvez em outro post conto mais algumas.

É, vida que segue. Mais uma cacetada que levo. Dois parentes, mais um conhecido que vai do nada neste ano.

E se serve de consolo, ao menos para mim, lembro dele me elogiar na rádio e de falar que gostava que fosse lá encher o saco dele. Que me achava uma pessoa boa e que não importava nem um pouco com minhas brincadeiras.

De um sujeito sincero com era, me resta lembrar desses elogios e ficar um pouco menos triste.

Vida que segue! Avante...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nostradamus

Há um ano comprava Estandarte, 10º cd do Skank. A quarta estava chuvosa, como está aí no encarte e o que não coloquei, foi que antes de escrever isso, tinha acabado de fazer uma sinistra prova de metodologia e depois fui com Jean e Lucil para um bar próximo a faculdade filosofar um pouquinho. Quatro dias depois em um post no blog Mistureba Híbrida fiz o seguinte comentário: "Além do texto postado, não poderia deixar te passar um pouco da minha empolgação. Ouvi nesta semana o 10º Cd do Skank (Estandarte), tal, que é a banda que venho acompanhando desde 1996 (não sou velho, é que comecei a acompanhar cedo) e é a minha banda comercial favorita. Talvez por tudo que ouvi e agora concluí de vez. O Skank tem lado A e lado B(excelente!). E entre a galera que toca em rádio é a que mais ousa ou a única. Já adianto aqui que Sutilmente parceria de Samuel Rosa com Nando Reis, vai ser o HIT do Cd, vai tocar "Insutilmente".

Acertei na mosca! Sutilmente tomou conta.

Se duvidar está aqui o link para conferir: http://mistureba-hibrida.blogspot.com/2008/10/aliana-de-compromisso.html (o comentário está logo pós o texto de laranja).

Ps: Apesar que essa até o cão surdo que meu vizinho acertaria.

domingo, 4 de outubro de 2009

Rio 2016 (o outro lado)

Brasil será sede dos jogos olímpicos de 2016.


Ótimo!


Se isso não passasse de um jogo político maldito.


Perfeito!


Se o dinheiro público não virasse caixa 2, 3, 4, 5... vou parar no cinco. Porque se for por todos os caixas que surgirão, o restante do post serão apenas números.


Magnífico!


Se o dinheiro público que será investido, realmente fizesse alguma transformação na cidade Maravilhosa e no País.


Esplêndido!


Se antes de mostrar ao mundo a estrutura estética, mostrássemos estruturas humanas. De atletas com formação escolar, psicológica e com condições dignas para disputar competições sem se preocuparem com escassez de patrocinadores e apoio e de uma base política esportiva com ideiais de boa fé, é claro!


Maravilhoso!


Se antes de toda essa festa que foi com a escolha das Olimpíadas no Rio em 2016, o brasileiro não esquecesse dos “Sarneys” soltos por aí. Podendo cuspir ironia na cara de todos nós.


Empolgante!


Se os mesmos que estão vivendo momento de gloria por serem “os caras” que trouxeram para o Brasil, Pan Amaricano, Copa do Mundo e Olimpíadas, antes excluíssem “autoridades” como José Sarney e não defendessem ladroagem como ocorreu com o próprio. (Sarney é só pra deixar mais claro, não é só ele, infelizmente)


Admirável!


Se o presidente da “pátria amada” e roubada, e o senhor Carlos Arthur Nuszman presidente do comitê olímpico brasileiro soubesse que mais importante que sediar uma competição deste nível, e ficar fazendo graça para gringo e enganando o povo com discursos populistas e de otimismo, seria melhor que tivéssemos uma delegação de atletas competitivos. Não vejo graça em dar a minha casa para visitante ficar tirando onda e depois ir embora com sorrisos largos e eu ficar chorando o meu fracasso.


Mas uma coisa tenho que concordar. Até agora a organização dos jogos olímpicos do Rio para 2016 está mandando bem. Pois surpreendentemente já estão definindo alguns locais de provas.


A primeira a ser definida foi a do tiro ao alvo. Segundo o comitê olímpico internacional, as provas de tiro serão disputadas no Morro do Alemão. Onde há uma estrutura impecável para a realização da modalidade.


Que orgulho!

Foto encontrada no link: http://gavagai.com.br/wp-content/uploads/2009/04/ba.jpg

domingo, 27 de setembro de 2009

Só Para Atualizar

Tenho algumas coisas para falar. Mas o tempo para variar está na minha cola.


Passo aqui para não deixar o blog em mais abandono.


Sempre sou político aqui. Prometo e não cumpro. Mas desta vez, vou escrever algumas coisas atrasadas sim. Até porque, são de certa forma importantes.


Só registro que foi aniversário da minha mãe. E em dose dupla. É que meus avós colocaram em seu registro a data do dia em que a registraram e não de quando ela nasceu. Conclusão dessa bagunça: mamãe nasceu no dia 24 de setembro e foi registrada no dia 25, como se tivesse nascido dia 25.


Emocionante foi ela me dizer na hora em que a abracei: “paz e saúde para nós todos. Eu não quero mais que isso. Só de ter ouvido meu pai me ligar e me dar os parabéns me deixa feliz”.


Fui na lama imaginando a sensação de ter um pai já bem velho e não ter a certeza que no próximo aniversário este dará os comprimentos.


E para celebrar nossos nobres olhos, posto uma foto que recebi da Alfenense Ana Cristina.


domingo, 20 de setembro de 2009

Coisas, Coisas e Coisas...

Tá meio foda. Quero achar algo não pessoal para postar aqui. Mas sempre acontecimentos me levam para este caminho.

Porém para quebrar total pessoalidade; adicionarei questões que possam servir para todos pensarem. Espero que funcione.

Sexta caí no reggae. Natiruts em Alfenas, e pra lá me mandei com Bruninho, Gustavo, uma aí que pediu que eu não falasse dela (cada uma...), mas firmeza a garotinha e Lízia (uma loira daquelas que se me xavecar bem, pode até ter chance). Fui irônico, claro. Ela não precisa nem me xavecar. A única coisa é encarar esse monte de osso, com nariz de Pinóquio e cheio de idéias “inconvencionais” para a humanidade.

Resumindo: não se iluda que é melhor Vanildinho. Ou Marleyzinho. Esquece...

Vamos ao show: foi interessante ver muitas pessoas me reconhecerem. Vir até a mim e conversar, reconhecendo o trabalho da rádio. Alfenas é um dos lugares, se não o principal que isso acontece. Sinto-me em casa lá. Gosto da mentalidade do pessoal, do jeito que eles me tratam. Rola uma empatia muito grande.

Mas teve momentos que percebi que algumas pessoas me olhavam de jeito estranho. Eu tava curtindo, pulava e cantava como sempre fiz em festas. Só que muitos pareciam não entender. Aquela coisa de: “nossa... o carinha da rádio pulando”.

Sim! O carinha da rádio é uma pessoa comum. Sofre de amor, dor de cabeça, tem ressaca, conta pra pagar e gosta de curtir também. E até leva fora. E muitos!

E o cara da rádio, ganha menos que muitas outras pessoas que não tem seu trabalho muito exposto.

Resumindo: o carinha da rádio rala como a maioria dos brasileiros, se ilude em algumas vezes com festas e tem algumas vezes dor de barriga ferrenha.

Aí me veio na cabeça, como que grandes nomes convivem com isso.

Eu que perto de um global da vida, em questão de status, reconhecimento essas porras todas, não sou ninguém. Se comigo, pobrezinho entre esses seres já acontece os olhares estranhos. Imagina tais figuras em seus momentos de lazer? Tendo que ser artista 24 horas por dia? Não poder tomar um porre no boteco da esquina, caí numa noitada para extravasar com os amigos ou pegar no sono no cinema.

Não estou dizendo que não gosto de ser reconhecido. Ao contrário, gosto e muito. É o complemento do salário que mereço ganhar e que meu chefito não paga. É o que os maiorais fingem não ver. Para não dar a mínima condição de seus “miquinhos amestrados” pedirem uma “consideração financeira” melhor pelo trabalho. Só que eu me vejo como todo mundo. A diferença é que meu trabalho tem alcance pela sua funcionalidade tecnológica, vamos dizer assim.

Voltando ao assunto show do Natiruts. Curtia no meu cantinho sossegado, quando uma piradona garota me chama.

Me reconheceu e puxou conversa. Maneiraça a Jéssica de Campestre (MG), estava enrolada numa bandeira do Bob Marley e me concedeu bons minutos de suas idéias. Junto estava uma amiga dela, que não me lembro o nome.

Veja foto:


Para finalizar sessão show Natiruts: foi chapado rever alguns conhecidos, como a Jú, Lud, Amanda, Leandro e conhecer pessoas loconas que espero manter contato.

Viva os loucos!

Já no sábado, tive um dos momentos mais gratos.

O Marinho me ligou o dia todo para que eu fosse na festa de aniversário de sua mãe. A simpática e tranqüila dona Maria.

Com umas coisinhas para resolver em casa, acabei indo já era noite, passava das 19:30, e dede as 13 horas ele me ligava.

Os trabalhos da faculdade me prendiam, não poderia ir, mas tinha que ir. E fui. E que ótimo que fiz isso.

Que recepção! A cara de satisfação da família tanto os que moram na minha cidade, quanto os de São Paulo, foi uma coisa absurda. A cara da Dona Maria de gosto pela minha presença foi magistral.

Daí vi que pela amizade é necessário deixar certas coisas de lado. Nada que alguma noite de sono sacrificada, não deixe que eu coloque os trabalhos em dia. Já fiz isso em uma porrada de festa. Não será problema nenhum.

Problema seria se não tivesse ido. Teria deixado pessoas que gostam realmente da minha presença frustradas. Isso nenhum 10 na faculdade me pagaria.

Resumindo: a amizade existe e ainda tem seu valor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Só Para Não Deixar o Diário Muito Desatualizado

Por falta de tempo para uma postagem decente por aqui. Mando um texto que fiz em alguma noite recente.

Disse uma colega: “parece algum estudante no início do ano” e riu. Óbvio que ela se referiu a mim.
Mas na verdade o texto foi pura falta de ter o que fazer, apesar de coincidir com meu estado nos primeiros meses do ano.

Ele é tosquinho, mas ao menos salva o blogueiro aqui de deixar o “vidrassa” sem post.


Quanto aos erros de português que constam nele: professor Pasquale me perdoa.

Amém!

Ps: clique em cima da imagem para facilitar a leitura.

domingo, 13 de setembro de 2009

Lê Aí...

Fiquei devendo aqui a segunda parte sobre meu final de semana maluco.
Mas como já faz uma semana, e até enlouqueci em outro. Nem faz mais sentido contar.

Rapidamente lembro de alguns acontecimentos do sábado 12 de setembro em Areado.

Niver da cidade. Show na praça entupida de gente. E o cidadão aqui teve a honra de conhecer uma tal de Aline.

Ela estava com um vestidinho preto indefectível.

Que mulher louca! Do jeitinho que este esqueletinho gosta. Descolada, fala de todos os assuntos, não há para ela limitações nessa pequena matéria chamada Terra. Gostei!

Importante!
A amiga dela que estava com um vestido roxo, é maneiraça também. E lindona!

Teve uma chapadona de Alfenas que fez sinal para que eu chegasse em sua amiga. Vi quem era, e fui. Bonita a garotinha. Conversa vai e vem até quando eu digo que vou no show do Natiruts no dia 18. E ela na bucha manda: “eu não vou não, só vai dar noiado nisso”. O tom de preconceito é que me irritou.

Minha reação? Ri na cara dela. E disse: bye.

Além de novas caras, revi alguns conhecidos de lá. Infelizmente não foram todos. Mas já valeu.

Conversei um pouco com a Tassi. E dessa conversa saiu a frase do final de semana.

Falei para o amigo da “Tassilda”: “você parece o vocalista do Fresno”.

Ele puto disse: sou gay, mas não sou emo”.

Sensacionalllllllllllllllllllllllll!!!!

Falando nisso. O São Paulo ganhou outra. Los bambitos estão na cola. E literalmente eles gostam de ficar na frente.

E vale o acesso: www.patosvirtual.com

Parceria maneira do blog.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ESTÓRIAS DO FIM DE SEMANA

Olá! Antes tarde do que nunca. É sempre tal desculpa.

Mas vamos a mais uma postagem.

Na sexta uma micareta na minha cidade. Há um considerável tempo não curtia uma (quase um ano). É um bom tempo para mim.

Nos últimos tempos deixei coisas que fazia e caí em outros campos. O que me fez muito bem, diga-se de passaporte. Mas confesso que sempre (e assumo isso) me atento por música baiana. Gosto do espírito de carnaval, micareta e coisas assim. E não foi diferente dessa vez.

Agora então direto aos acontecimentos no evento:

No caminho o Juninho (Miguin) desenterrou, sei lá de onde um cd com a clássica e genial canção “era um biquíni de bolinha amarelinho”. Ouvi isso incontáveis vezes.

No carro, estava além do Junior (proprietário do automovel), o retardado aqui, o André, a Tati, “Toin” e Cleitinho. Todos saindo do rock. O que não é nada condenável, num estilo que sempre prega a liberdade. E era isso, estávamos indo onde queríamos. E daí? Acho detestável essa coisa, de quem gosta de um estilo musical, não se pode curtir outro.

Na chegada, eu menos desinibido com o gênero fiquei de boa. O André parecia uma estátua, poucas vezes tirou seu pé do chão. Cleitinho e Tati curtiram sem problemas também. O “Toin”, só se preocupava em pegar cerveja. E o Juninho, sumiu. Pra variar.

Coraçãozinho testado quando minha ex veio em minha direção e me abraçou dando-me os parabéns atrasado. A senhorita não mora mais por aqui. Tão bem estava, que até esqueci de tal envolvimento e por segundos comecei a jogar umas cantadinhas na amiga dela. Quando caí na real. E parei. Nada mais com ela, mas o respeito é bom. Na cara dela não soaria bem. Penso eu.

Entre uma rodinha e outra de gente conhecida. Aparece o Elton e me chama pra subir no Trio. Não curto muito, mas o grau “cervejístico” já passara do normal. E topei na hora.

Subimos de boa da 1ª vez. Mas a cerveja tinha que sair. Dei um pulo no banheiro e na volta fui nada educadamente barrado. Eu não pude entrar. Mas umas 3 “patricinhas” entraram suaves.

Resolvi não voltar para o camarote. Gosto do povão. Fiquei ali perto do Trio e curtindo a galera. Quando desce Pedrinho

(foto abaixo) o tecladista da 5%, A 1ª banda que tocou no agito. Baianada arretada.


Conheci o maluco na Onda Sul (para quem não sabe rádio onde trampo: www.ondasul.com.br).

Com aquele carisma inigualável da baianada. Trocou umas idéias e convidou para que subisse no Trio. E o segurança da bagaça tentou barrar de novo. Mas sem sucesso desta vez.



Daí revi o percussionista Bruninho. Eita cara louco! Rocaço devorava eufórico uma maçã. Simpatia de pessoa. Topeira vocalista com seu sossego só queria o sofá. E Nau, o baixista que conheci naquele momento entrou no clima e parecia nos conhecer por séculos. E para agüentar eu e o Elton bêbados, tem que ser profissional em ser gente boa. O cara é maneiraço!

(Lau e Bruninho)




Não posso esquecer da gafe que cometi. E que só me dei conta no outro dia. Conversando sobre a apresentação com o Pedrinho, disse que eles haviam mandado bem tocando Meu Erro (paralamas) e Sonífera Ilha (Titãs). Ele fez uma cara tipo:


o que você está falando? E na hora nem me toquei.

Meu Erro eles mandaram mesmo, mas Sonífera Ilha eu ouvi foi antes da banda começar a tocar quando ainda era som mecânico. Puta mico.

(Lembrei de uma vez em um churrasco, quando conversava com um compositor sertanejo (tenho até vergonha de falar quem, de tão gigante foi o mico) e disse que tal música era legal. Ele disse: “essa música não é minha não”. Já seria um micaço, mas o mico se agigantou quando insisti e disse que era sim. Ele que não lembrava. Nem preciso falar mais nada né?

Só dizer que no outro dia que lembrei de quem era a tal música. Minha cara queima até hoje só de lembrar.)

Novamente desço do Trio. O Elton e mais umas meninas ficaram lá também. Isso na parte de cima mesmo. Onde a 2ª banda se apresentava.

Voltei e novamente “educadamente” fui barrado. Apesar da “educação” do segurança (fui irônico) como um cão arrependido, abaixei a cabeça e voltei de boa ao camarote.

E lá encontro com um dos organizadores do evento que me chama pra ir para o Trio.

Nem estava mais afim. Não queria confusão. Já foi o tempo que brigava por isso. Mas tão “bem tratado” que fui pelo tal segurança do trio, voltei. E o danado cresceu pra cima de novo com o organizador e tudo. E novamente eu subi.

Não resisti em dar um tapinha no seu ombro direito. E mandar um sorrisão bem irônico.

Não quis e nem gosto de mostrar poder. Até porque nem tenho. E se um dia ter, vou tratar com educação qualquer um que me tratar bem. Respeito todo tipo de trabalhador. Desde o roceiro até um nobre empresário multimilionário. O que não suporto é abuso de autoridade e ser tratado de forma mal educada e ás vezes física. Sem dó tomei um safanão no braço. Devido a isso foi que tirei um barato da cara do cidadão.
E o cara o tempo todo ficou me torrando. Até que perdi a paciência e disse para me deixar em paz. Estava lá para divertir e que nada estava fazendo para ele e para ninguém. Só queria curtir e estava de boa. E que não havia motivo para implicância comigo.

Ufa! Ao menos dessa vez fui ouvido. E até o final tive paz.

Fim de festa. Sete e sei lá quantas da manhã. Lembro que sentei na beira de um concreto junto com uma garota e a maluca desequilibrou e me puxou. Quase vão os dois chão afora.

Cheguei em casa e fui direto pro chuveiro. Tinha que trampar as 10. Se deitasse (mamãe e papai não estavam em casa) acordaria lá pelas 5 da tarde. E seria provavelmente mais um desempregado.

Meio zonzo ainda. Peguei o carro e fui a caminho da rádio. E dei um belíssimo cochilinho e hora que abri meus olhinhos de diamante estava quase todo carro em cima da calçada.

Por sorte (aprendi um pouco da lição na 1ª batida, no início do ano) estava devagar. Se não, teria espatifado outra vez o coitadinho. E quem sabe, eu também.

O susto me alertou. E entrei no ar sem sono e sãozinho.

Quando entro no bendito para voltar e enfim dormir. Me dei conta que saí sem dinheiro (a gasolina tava no resto), sem carteira e sem os documentos do veículo.

Vacilo dos piores.

Mas cheguei salvo. E enfim tirei uma sonequinha.

Parte 2 do fim de semana no próximo post.


Ps: Para quem é micareteiro vale o acesso: www.cincoporcento.com.br

Outra Ps: Fiquei com preguiça de usar o photoshop e tirar o jabá do abadá onde mostra o nome do evento.

domingo, 30 de agosto de 2009

Um Novo Ciclo

Hora de uma nova fase. Embora nem sempre seja necessário esperar a virada de ano, ou carnaval e no meu caso aniversário para tomar certas atitudes.

Mas é que tudo foi tão destorcido do dia 28 de agosto do ano passado para este, que vi que a hora era agora. Era não, é!

Tudo “coincidiu” também para que tomasse fôlego agora.

E que ótimas coincidências!

Pessoas loucas (eu piro com gente sem lentes sociais), pessoas diferentes (é bom ouvir gente com alternativas inteligentes). Pessoas assim, me fazem bem.

É só isso, aliás, para o que passei, é muito.

Niver louco!

Vida que segue! Loucura que me persegue...
Vou no rock, vou no reggae..
Na maluquice que estou entregue.

Ps: 1º de setembro TIMÃO 99 ANOS. Contagem regressiva para o centenário.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Feliz Aniversário, Envelheço na Cidade

Bem óbvio, mas é esta canção que ouço nos meus últimos aniversários. Tem sido assim desde 2001. Quando tinha uma paixão platônica daquelas! A maior que já vivi até dias atuais, isso platonicamente falando. Sobre tal, conto mais em outro post, para não fugir muito do assunto do post.

Pois bem, mais um niver chegou. E ao contrário dos outros, já não sinto mais tanta felicidade no dia 28 de agosto.

Eu sempre comemorava mais um ano de vida, nesses dois últimos aninhos me entristeço em saber que perco mais um ano de vida. No do de 2008, lembro que depois de uma humilde comemoração com alguns parentes, fui até área que fica de frente para meu quarto, e um aperto estranho no coração acabou virando uma correnteza de lágrimas. Um choro que parecia não ter fim.

Acredito que um dos motivos da falta de alegria neste dia, seja o fato de eu estar naquele ciclo, onde os velhos vão se indo. As perdas começam ser mais constantes. E as lembranças judiam.

MAS A CHUVA CAIU

Meio bizarro, mas é que comecei este texto no último domingo (23),e fui obrigado a parar devido ao temporal que veio para levar as cargas pesadas que estavam em mim.

Parece superstição, crença ou coincidência. E é tudo isso mesmo! Com um pouquinho mais além.

Talvez um texto totalmente massacrante não seria das melhores coisas para o início de mais um ciclo. Ainda mais vindo de um tão carregado.

Maluca, maravilhosa, única! Defino assim a tão nobre natureza. Pois com otimismo, força, humor. Voltei exatamente nas 1ª horas do meu aniversário para acabar o texto.

Parece que os maiores desafios, se tornaram piadas, e o futuro não me amedronta tanto, como amedrontava há 5 dias.

Minutos antes do relógio zerar, e entrar no dia 28, tive os pensamentos que não tive durante o dia 28 de agosto do ano passado até o atual. Olhei através da minha memória e senti a força que tive para enfrentar tanta turbulência nesse período.

Sensações estranhas, pelo fato de serem sentidas tão repentinas. Vai entender...

Melhor não entender, o ideal é aproveitar o tesão (tesão no bem sentido) de conhecer pessoas legais, como vem acontecendo. Pois isso havia perdido. Mas parece que voltei a recuperar, ainda bem!

Acreditando no poder da natureza como acredito (ela é o Deus que sigo), essas fotos tiradas na porta da minha casa do temporal de domingo, pode explicar então tanta carga negativa que estava sobre mim.



Momentos bons e ruins, mas a 1ª música que ouvi hoje foi Envelheço na Cidade. Mas hoje envelhecendo com o espírito brando.

Aproveitando a data, vou fazer uma pequena adaptação do Blog do Noblat e fazer a agenda do dia. Mas não a do presidente, lógico que será a minha.

8:30- Passar no banco e receber uma graninha que caiu na conta de um spot vendido.

8:40- Hora do trampo.

13:00- Almoço.

14:00 - Volto ao banco para tirar mais dinheiro, dessa vez vou ter que enfrentar fila (nem tudo seria perfeito). Esses cheques arrebentam com o meu tempinho.

15:00 - Ainda não confirmado visita ao ex pároco da cidade para o início de um dos projetos mais sonhados desde que cheguei em Carmo do Rio Claro, juntamente com meu chapa Jean. O desafio de fazer o maior resgate da história das personalidades mais conhecidas da cidade me deixa um pouco nervoso, confesso.

16:30 - Uma cervejinha, ou duas, ou três, enfim, cervejinha no boteco do Marinho.

17:30 - Volto pra casa e curto um pouco com meus pais, como é feito todo ano.

20:00 - Vou para um rancho com o Jiovane (é com J mesmo) e mais uma galera. E não sei que horas retornarei. A única coisa que sei, é que amanhã às 08 horas tenho que estar de pé para trabalhar.

E amanhã depois do trampo, as comemorações continuam até o domingo.

Eu supero!

Ps: Lembrei de uma bigrafia do Lennon (personagens que marcaram época) da Revista É poca. No dia 28 de agosto Os Beatles foram apresentados a Bob Dylan. Foi em 64, mas foi no dia 28. O restante da história, cada um que tire sua opinião. O meu negócio é a música desses gigantes. Mas nada contra a maconha deles, nada mesmo!

sábado, 22 de agosto de 2009

BBB (Briga Besta de Bostas)

Não estou muito afim de perder tempo com tal assunto não. Por isso serei rápido.

Globo e Record em uma briga de titãs (sem exagero).

Infelizmente não é muita cuca no lance. É muita grana no lance.

Lógico que Deus não poderia ficar fora dessa. Aliás, infelizmente colocaram a crença maior do ser-humano no meio de tanto interesse de cabeças do mal. De pragas, que cada vez mais levam a humanidade para o inferno.

Nessa “briguinha” de uma e outra querendo provar a desonestidade uma da outra e sua honestidade, à verdade é que nenhuma é santa. E que os cabeças de ambas emissoras usam não somente a maior crença do ser-humano, como o próprio (no caso o brasileiro) para conquistar as glórias do capitalismo.

Se a Record usa seus pastores para pregar “a fé” e arrecadar uma bufunfinha (o que é verdade! está na cara, nos olhos e ouvidos). Por outro lado, a dondoca Rede Globo além de usar a igreja católica (ainda a maior força religiosa do país) para segurar o grande público, vai além, quando faz de certos padres verdadeiros pop stars.

Fico com pena dos funcionários. Com certeza muitos deles, acham essa briga um lixo, mas o dever capitalista os coloca nessa palhaçada.

Pobrezinhos!!

Ps: amanhã niver de Paula Toller. Nunca esqueci o que a Rita Lee disse um dia sobre ela: "ela é colírio para os olhos e bálsamo para os ouvidos". Apoiada Ritinha!

Viva a Paulinha!!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Não Pensei em Título Melhor que Este...

Antes justificando e pedindo desculpas a galera que está comentando aqui no blog. Não sei mesmo os motivos que os comentários não estão aparecendo. Está tudo certo nas configurações. Uma pena! Muitas pessoas comentaram sobre os posts do encontro de motociclistas de Alterosa e principalmente da carteira de motorista. Recebi muitos e-mails, recados no orkut também sobre isso. Espero que o problema seja solucionado.

E brigadão pela visita e mais uma vez desculpa aí.


Vamos ao Post:

De novo entrando numa fase clube da esquina. Junto uma mistureba sonora que me faz pirar cada vez mais. De Ultraje a Rigor, vou para Milton Nascimento, deste já salto para Janis Joplin e aterrisso em Van Morrison e pego o saguão da vida com algum psy.

Falando em Janis Joplin, esqueci de comentar uma passagem que eu ao menos achei engraçadíssima (talvez pelo momento, aqui possa ser que não fique tanto) no encontro de motociclista de Alterosa (MG). O vocalista da banda pergunta para galera: "vocês sabem qual era a bebida preferida da Janis Joplin? "E aí, um sábio louco responde esgüelando: cinqüenta e ummmmmmmmmmmmmmmm" É justamente nessas horas que me decepciono com a minha loucura, ou seja, vejo que eu poderia ser mais que sou, se é que sou. Bom, só lembrando que o goró que Janis mais curtia era Southern Comfort.


Agora vou para um boteco. Sábado depois que voltava da compra do presente do meu pai e de um bate papo com o Jean, passei pra ver os conhecidos e falar umas bobeiras que em boa parte são proveitosas, por incrível que pareça. Mas nem tudo são cervejas, (adaptei do ditado: nem tudo são flores) no balcão um cidadão puxa papo. Começamos então a conversar, as coisas iam bem até que ele pede para que eu mande um alô pra ele. E já me intima a não esquecer. Tento explicar que farei o possível, e ele nem quis saber: "é para mandar, não quero saber de você esquecer". Achei melhor então anotar no celular, não custava nada também.

Mas de mandar o alô tudo bem, tenho até mesmo uma horinha para isso lá. Meu chateamento foi que fez a "intimação" para que eu mandasse um toque também a um vereador que trabalha com ele, e que era para eu caprichar, pois se precisasse de algo, era só falar com ele. Aí explodi por dentro. Mas me controlei por fora.


Conversa vai e vem, na circunstância só vinha, porque já não tinha mais saco. O cara ainda diz que se eu tiver alguma coisa de festa que tiver a fim de fazer, é só apresentar um projeto que o tal vereador aprova. Santa ingenuidade, para não falar algo mais pesado.

Não é a minha fazer jabá para ninguém, nem pro meu chefe faço. Defendo a emissora que trabalho, quando merece, mas as críticas também são feitas, e nesse blog já se pode ver isso (no post intitulado Foda).

E ali fiquei pensando quantas pessoas, assim como essa fica na ilusão de políticos, não sacando essa falsa aproximação. E pior: colorindo de competência o nome dos caras.

Já na noitada, outro fato detestável. Fazia muito tempo que não ia numa danceteria e aproveitando que a da minha cidade reabriu fui curtir umas músiquinhas eletrônicas. A galera que estava antes não quis entrar, fui sozinho mesmo. Queria os camaradas ali, dando risada, chapando umas, zuando. Tudo bem, me virei só mesmo. E foi legal, há muito tempo não me sentia tão bem na minha cidade, sem medo de ver coisas que pudessem maltratar meu coraçãozinho.

Indo para todos os cantos possíveis, dançando, meio desajeitado é verdade. Mas sem medo de olhar para lado algum e melhor que isto, podendo ir onde quisesse, conversando com quem bem eu entendesse, xavecando todas que sempre quis, pegando o número de telefone (isso aconteceu depois de uma cantada nada a ver, estou surpreso até agora) e ao mesmo tempo ficando bem na minha.

Mas nem tudo são batidas perfeitas. Quando decido minha situação e digo: "é com aquela que quero ficar" e fui então. O papo caminhava tranqüilo, e já sabia que o fora, estava fora de cogitação, ótimo! Perfeito mesmo, até um "cidadão" chegar e na cara de pau, começar a xavecar a mina. Ela dizendo: “não, não, não” e nem aí pro "cidadão" e ele querendo me provocar insistia.

Não reagi, pois as mulheres também se defendem, e a minha interferência daria tumulto, nada mais que isso. E foi o que aconteceu, ela se saiu sem que me metesse na situação.

Esse "cidadão" não me curte muito, ele pensa que já fiquei com a namorada dele, sim, ele tem namorada. Deu dó, muita dó. Tanto que dessa vez passa, não vou contar nada não. Dessa vez.

Coisa idiota, o cara só sujou seu nome e a sua imagem. Suponhamos que a garota que eu estava pudesse um dia ficar com ele. Mas depois dessa, vai ser difícil.

Uma dica, quando uma mulher não quiser nada contigo, seja legal, a trate bem, se for o caso, trate bem também quem está com ela, mesmo se o cara tiver uma cara de rabujento. Mulher na sua imensa maioria gosta de caras educados, sossegados, simpáticos, mesmo sendo horríveis. A simpatia e educação são preciosidades que elas buscam no homem (a maioria). Jamais, tome atitudes babacas como a deste "cidadão".

No domingão, dia dos papitos, o óbvio. Um abraço no meu pai, uma zuadinha com o velho, nada de anormal, mas por ser dia dos pais, acaba que por crença ficando diferente o clima.

Quando estava em meu estado de ressaca quase curado, a malucada passa em casa e me chama pra sair. Neguei na hora! Tinha jogo do Timão, e com o mengão ainda. Mas aí, eles disseram vamos para um lugar que tem tv. Ok então. Aliás, quase ok. Saímos da cidade e fomos para um bar de beira de estrada, e lá apenas um radinho ligado e tome música sertaneja. Santo celular, velho, mais funciona e infelizmente fiquei sabendo através dele que meu Coringão tomou um gol do Adriado e que perdemos mais uma.

Nada que tirasse a diversão e felicidade de um dia muito da paz. Até porque o mengão tem um lugarzinho no meu coraçãozito.

Já ia me esquecendo. Na sexta rolou um churrasquinho de gato maneiro na minha casinha de sapê. Vai aí uma foto minha com um violão batucando (só assim mesmo pra sair algum som, e mesmo assim... deixa pra lá) e o cleitinho que mandou uns rocks gringos da hora!



Agora algumas do domingão: