quinta-feira, 17 de junho de 2010

...??!!

E a Copa começou. E eu nem terminei de pagar as contas. E o Brasil ganhou. E eu vi muitas pessoas tontas. Eu era uma delas. Preferi o álcool invés das vuvuzelas.

O choro triste e feliz da Dona Lulu já é memória eterna. Pois o sofrimento pessoal me dá pena. Aquele abraço de vó por opção comoveu. E o choro final foi contente porque o Brasil venceu.

É ilusão e eu sei disso. Chamam futebol de lixo. E de fato não é tão mentira. Mas nos enganando a gente se vira.

Os sonhos talvez sejam iguais ao que não são verdade. E a continuação ilusória que se continue. Rondando espaços que beijam o ego da vaidade. E a conclusão de nada que se efetue.

O inverno me deixa romântico. O som do Skank me leva ao extremo. E pra isso nem cruzarei o Atlântico. Para fugir do mundo emo.

É a vida com seus mundos. Futebol e o som do Skank importantes para mim. Cada ser com seus gostos “imundos”. Impossível saber o que é não e o que é sim.

sábado, 12 de junho de 2010

Os sonhos não Envelhecem

Um clima indeciso da temperatura deixava mais tenso os instantes iniciais do show de Milton Nascimento, Lô Borges e Flávio Venturini.


Uma história fermentava no meu cérebro. Eu iria de certa forma vivenciar o clube da esquina, aquele do livro “Os sonhos não Envelhecem” de Márcio Borges.


Honestamente por todos os instantes não lembrava a cidade que estava. Apenas pensava que eu estava na cidade que o Clube da Esquina se juntaria pela segunda vez depois de uma época memorável para a música brasileira.


No local da apresentação, aquela multidão que quando alguém move um passo, provoca um efeito dominó. Ingredientes essenciais para meu sofrimento, pois além de fracote a altura não é nada avantajada. Tive que me distorcer para conseguir ver o show.


Enfim chegou a hora. O apresentador anuncia o Clube da Esquina. Daí veio Flávio Venturini, depois Milton Nascimento, mas como era show do Clube da Esquina, para mim, Jean e André e para todos ali que leram “Os sonhos não Envelhecem”, ele era o Bituca.


Milton chama Lô Borges, Lô vai até Bituca e lhe dá um abraço que me fez sentir a essência de uma amizade que nenhuma dor no mundo possa separar. Foi aquele abraço que retrata a história que vai muito mais além do que músicos de talento é a história de seres humanos que fizeram da amizade à melodia mais afinada de seus corações.


Não tive reação, não tive nada. Fiquei intacto vendo Lô e Bituca dividindo o palco. Vinha até mim as cenas que o livro conta. Olhava para o palco e via os dois muleques nas tardes e noites belorizontinas fazendo suas primeiras melodias que depois de muito tempo eu iria vê-los tocar ao vivo.

Mas desafiando as belezas melódicas estava um sujeito de boné que se enfiou na minha frente e jogando o pescoço para lá e pára cá cobria a minha visão. Pior, o cara estava lá por tá. Um pangó. Sou contra violência, mas que deu vontade de voar na guelinha dele, deu. Mas previ o futuro: a minha guela é que seria vítima.


Mudei de lugar, mas sempre vinha um maior que eu (o que não é nada difícil de acontecer) e ficava justo na minha frente.


Resultado final: meu pescoço travou, a batata da minha perna doía mais que mordida de cachorro no bumbum de criança com 4 anos (eu tomei uma nessa idade por isso sei como é tal dor).


Mas o resultado não tem preço. Se não vi Legião, Elis, Cazuza ou adolescentemente falando, Mamonas, eu vi um show do CLUBE DA ESQUINA. Coisa que para mim não tem preço.


Tudo envolverá em minhas lembranças este momento inesquecível. Pois um dia depois começava a Copa do Mundo de 2010. A primeira no continente africano, e a primeira abertura que não vejo em casa ou na minha cidade, pois em 2006 estava no trampo, mas na minha cidade. E quando a pelota rolou, estava comendo uma coxinha numa padaria, ao lado de André, Jean e Jorginho. Isso poucos minutos depois de quase ser atropelado na “esquina” do estabelecimento.

Final de jogo. Eu terminei de ver a partida no Ap do Jorge, Alan, Vinicius e mais um tanto de gente.


Hora de vir embora. Tanta aula matada, que o castigo veio justo na feira do livro de Ribeirão. Não pude ficar como o André e o Jean (INVEJA), pois tinha que terminar um trabalho importantíssimo.


Mas... o sonho além de não envelhecer, foi renovado.


Eu vi o Clube da Esquina ao vivo!!


Ps: Resumi ao máximo o texto. Muito mais contarei em outros posts.


Outra Ps: Devido a posição nada confortável em que assisti o show nenhuma foto ficou legal. Há apenas vídeos e estes necessitam de edição e não vai dar tempo de editar devido os compromissos durantes esses dias. Fica aí na mente o que vivenciei na realização deste sonho.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Tema Clichê

Sei que não é nada anormal falar de Copa do Mundo, ainda mais no início da semana que o maior evento futebolístico começará. Mas um desconto tem que ser dado, pois esse tema clichê acontece de 4 em 4 anos. Menos mal.

Mas também não falarei só de Copa do Mundo. Aliás, desta falarei quase nada.

Este texto é só para extravasar um pouco. Muita coisa acontecendo e que está para acontecer.

Imagine só: você apaixonado por futebol e música. Você que gosta tanto de MPB, especialmente Clube da Esquina. Resumindo: pela 2º vez depois de 3 décadas, Milton Lô e Flávio Venturini dividirão o mesmo palco e o cidadão aqui vai poder conferir. Um sonho que se transforma em aroma de realidade um dia antes do ponta pé inicial (frase clichê) do Mundial de Futebol 2010 na África do Sul.

Se depois de ler Os Sonhos não Envelhecem do irmão de Márcio Borges, eu resolvi partir para uma caminhada meio maluca, talvez tal fato contemple o caminho que percorri até então.

Uma estrada que me ensinou muita coisa. Me deu e tirou coisas importantes e que em dias atuais, vem me mandando ventos essenciais de coragem para dizer sim e não. Sem que a indecisão me pertube. Pois não há nada tão sufocante e estressante do que uma indecisão. Cansei dessa coisa de: não sei, vamos ver, quem sabe. Total perca de tempo.

O sim também veio logo que fiquei sabendo do show do Skank no Mineirão. Se não me falhe a memória, final do ano passado fiquei sabendo do acontecimento. Um show em comemoração aos 15 do cd Calango, o 2º da Banda, a alavanca para o sucesso em todo país.

Fiquei me remoendo, até que tomei conhecimento da data e disse com a alma inflamada: eu vou!!

Mais do que justo comigo. São quase 15 anos acompanhando o Grupo. Analisando músicas, buscando fatos e quase nunca indo em ocasiões especiais como a gravação de um cd e dvd ao vivo. Isso porque sempre ficava naquela coisa do: não sei se vou, se dá pra ir e blá blá blá. Ficarei um bom tempo sem tomar minha cervejinha, mas vou, acredito, no maior projeto feito pelo SKANK. Vou estar ali, vivenciando com milhares de pessoas um marco para uma das bandas mais importantes da música no Brasil. E de quebra no Mineirão, onde tive pela primeira vez em 94.

Sei falar do Clube da Esquina, claro!

Já fico imaginando como será o fim da tarde em Ribeirão na espera do show junto com o Jean Carllo e o André, ambos fascinados em Milton, Lô e Flávio e toda história que essa turma fez. Imagino também como estará BH no dia 19. Contatos de lá, me dizem que só se fala nisso. Imagina no dia? Que loucura!!! Até porque será véspera do 2º jogo do Brasil na Copa. Acredito que serão momentos, imagens e uma sensação que só uma aminésia bruta tirará de mim. E olhe lá...

Nem quero falar muita coisa. Em alguma postagem do passado disse que daria um tempo. Não falaria sobre mim. Mas... não deu para segurar.
Estou com uma surpresa para o show. Se tudo der certo, como estou planejando, vou dividir com quem quiser esses momentos. Mas ainda a certeza é incerta (gostei disso), e não quero fazer mais uma promessa aqui no blog e não cumprir.
Continuem acessando para ver se dará certo e curtiremos o Skank no Mineirão dia 19.

Ósculos e Amplexos malucada!!!

Ps: está a mil minh agendinha. Fiz o post correndo. Prof. Pasquale, perdoa aí...

Outra Ps: surto no sistema e não consigo postar imagens. Mas as dos shows darão certo, ou não.

Ps final: acabei nem falando do início da Copa.