domingo, 27 de setembro de 2009

Só Para Atualizar

Tenho algumas coisas para falar. Mas o tempo para variar está na minha cola.


Passo aqui para não deixar o blog em mais abandono.


Sempre sou político aqui. Prometo e não cumpro. Mas desta vez, vou escrever algumas coisas atrasadas sim. Até porque, são de certa forma importantes.


Só registro que foi aniversário da minha mãe. E em dose dupla. É que meus avós colocaram em seu registro a data do dia em que a registraram e não de quando ela nasceu. Conclusão dessa bagunça: mamãe nasceu no dia 24 de setembro e foi registrada no dia 25, como se tivesse nascido dia 25.


Emocionante foi ela me dizer na hora em que a abracei: “paz e saúde para nós todos. Eu não quero mais que isso. Só de ter ouvido meu pai me ligar e me dar os parabéns me deixa feliz”.


Fui na lama imaginando a sensação de ter um pai já bem velho e não ter a certeza que no próximo aniversário este dará os comprimentos.


E para celebrar nossos nobres olhos, posto uma foto que recebi da Alfenense Ana Cristina.


domingo, 20 de setembro de 2009

Coisas, Coisas e Coisas...

Tá meio foda. Quero achar algo não pessoal para postar aqui. Mas sempre acontecimentos me levam para este caminho.

Porém para quebrar total pessoalidade; adicionarei questões que possam servir para todos pensarem. Espero que funcione.

Sexta caí no reggae. Natiruts em Alfenas, e pra lá me mandei com Bruninho, Gustavo, uma aí que pediu que eu não falasse dela (cada uma...), mas firmeza a garotinha e Lízia (uma loira daquelas que se me xavecar bem, pode até ter chance). Fui irônico, claro. Ela não precisa nem me xavecar. A única coisa é encarar esse monte de osso, com nariz de Pinóquio e cheio de idéias “inconvencionais” para a humanidade.

Resumindo: não se iluda que é melhor Vanildinho. Ou Marleyzinho. Esquece...

Vamos ao show: foi interessante ver muitas pessoas me reconhecerem. Vir até a mim e conversar, reconhecendo o trabalho da rádio. Alfenas é um dos lugares, se não o principal que isso acontece. Sinto-me em casa lá. Gosto da mentalidade do pessoal, do jeito que eles me tratam. Rola uma empatia muito grande.

Mas teve momentos que percebi que algumas pessoas me olhavam de jeito estranho. Eu tava curtindo, pulava e cantava como sempre fiz em festas. Só que muitos pareciam não entender. Aquela coisa de: “nossa... o carinha da rádio pulando”.

Sim! O carinha da rádio é uma pessoa comum. Sofre de amor, dor de cabeça, tem ressaca, conta pra pagar e gosta de curtir também. E até leva fora. E muitos!

E o cara da rádio, ganha menos que muitas outras pessoas que não tem seu trabalho muito exposto.

Resumindo: o carinha da rádio rala como a maioria dos brasileiros, se ilude em algumas vezes com festas e tem algumas vezes dor de barriga ferrenha.

Aí me veio na cabeça, como que grandes nomes convivem com isso.

Eu que perto de um global da vida, em questão de status, reconhecimento essas porras todas, não sou ninguém. Se comigo, pobrezinho entre esses seres já acontece os olhares estranhos. Imagina tais figuras em seus momentos de lazer? Tendo que ser artista 24 horas por dia? Não poder tomar um porre no boteco da esquina, caí numa noitada para extravasar com os amigos ou pegar no sono no cinema.

Não estou dizendo que não gosto de ser reconhecido. Ao contrário, gosto e muito. É o complemento do salário que mereço ganhar e que meu chefito não paga. É o que os maiorais fingem não ver. Para não dar a mínima condição de seus “miquinhos amestrados” pedirem uma “consideração financeira” melhor pelo trabalho. Só que eu me vejo como todo mundo. A diferença é que meu trabalho tem alcance pela sua funcionalidade tecnológica, vamos dizer assim.

Voltando ao assunto show do Natiruts. Curtia no meu cantinho sossegado, quando uma piradona garota me chama.

Me reconheceu e puxou conversa. Maneiraça a Jéssica de Campestre (MG), estava enrolada numa bandeira do Bob Marley e me concedeu bons minutos de suas idéias. Junto estava uma amiga dela, que não me lembro o nome.

Veja foto:


Para finalizar sessão show Natiruts: foi chapado rever alguns conhecidos, como a Jú, Lud, Amanda, Leandro e conhecer pessoas loconas que espero manter contato.

Viva os loucos!

Já no sábado, tive um dos momentos mais gratos.

O Marinho me ligou o dia todo para que eu fosse na festa de aniversário de sua mãe. A simpática e tranqüila dona Maria.

Com umas coisinhas para resolver em casa, acabei indo já era noite, passava das 19:30, e dede as 13 horas ele me ligava.

Os trabalhos da faculdade me prendiam, não poderia ir, mas tinha que ir. E fui. E que ótimo que fiz isso.

Que recepção! A cara de satisfação da família tanto os que moram na minha cidade, quanto os de São Paulo, foi uma coisa absurda. A cara da Dona Maria de gosto pela minha presença foi magistral.

Daí vi que pela amizade é necessário deixar certas coisas de lado. Nada que alguma noite de sono sacrificada, não deixe que eu coloque os trabalhos em dia. Já fiz isso em uma porrada de festa. Não será problema nenhum.

Problema seria se não tivesse ido. Teria deixado pessoas que gostam realmente da minha presença frustradas. Isso nenhum 10 na faculdade me pagaria.

Resumindo: a amizade existe e ainda tem seu valor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Só Para Não Deixar o Diário Muito Desatualizado

Por falta de tempo para uma postagem decente por aqui. Mando um texto que fiz em alguma noite recente.

Disse uma colega: “parece algum estudante no início do ano” e riu. Óbvio que ela se referiu a mim.
Mas na verdade o texto foi pura falta de ter o que fazer, apesar de coincidir com meu estado nos primeiros meses do ano.

Ele é tosquinho, mas ao menos salva o blogueiro aqui de deixar o “vidrassa” sem post.


Quanto aos erros de português que constam nele: professor Pasquale me perdoa.

Amém!

Ps: clique em cima da imagem para facilitar a leitura.

domingo, 13 de setembro de 2009

Lê Aí...

Fiquei devendo aqui a segunda parte sobre meu final de semana maluco.
Mas como já faz uma semana, e até enlouqueci em outro. Nem faz mais sentido contar.

Rapidamente lembro de alguns acontecimentos do sábado 12 de setembro em Areado.

Niver da cidade. Show na praça entupida de gente. E o cidadão aqui teve a honra de conhecer uma tal de Aline.

Ela estava com um vestidinho preto indefectível.

Que mulher louca! Do jeitinho que este esqueletinho gosta. Descolada, fala de todos os assuntos, não há para ela limitações nessa pequena matéria chamada Terra. Gostei!

Importante!
A amiga dela que estava com um vestido roxo, é maneiraça também. E lindona!

Teve uma chapadona de Alfenas que fez sinal para que eu chegasse em sua amiga. Vi quem era, e fui. Bonita a garotinha. Conversa vai e vem até quando eu digo que vou no show do Natiruts no dia 18. E ela na bucha manda: “eu não vou não, só vai dar noiado nisso”. O tom de preconceito é que me irritou.

Minha reação? Ri na cara dela. E disse: bye.

Além de novas caras, revi alguns conhecidos de lá. Infelizmente não foram todos. Mas já valeu.

Conversei um pouco com a Tassi. E dessa conversa saiu a frase do final de semana.

Falei para o amigo da “Tassilda”: “você parece o vocalista do Fresno”.

Ele puto disse: sou gay, mas não sou emo”.

Sensacionalllllllllllllllllllllllll!!!!

Falando nisso. O São Paulo ganhou outra. Los bambitos estão na cola. E literalmente eles gostam de ficar na frente.

E vale o acesso: www.patosvirtual.com

Parceria maneira do blog.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ESTÓRIAS DO FIM DE SEMANA

Olá! Antes tarde do que nunca. É sempre tal desculpa.

Mas vamos a mais uma postagem.

Na sexta uma micareta na minha cidade. Há um considerável tempo não curtia uma (quase um ano). É um bom tempo para mim.

Nos últimos tempos deixei coisas que fazia e caí em outros campos. O que me fez muito bem, diga-se de passaporte. Mas confesso que sempre (e assumo isso) me atento por música baiana. Gosto do espírito de carnaval, micareta e coisas assim. E não foi diferente dessa vez.

Agora então direto aos acontecimentos no evento:

No caminho o Juninho (Miguin) desenterrou, sei lá de onde um cd com a clássica e genial canção “era um biquíni de bolinha amarelinho”. Ouvi isso incontáveis vezes.

No carro, estava além do Junior (proprietário do automovel), o retardado aqui, o André, a Tati, “Toin” e Cleitinho. Todos saindo do rock. O que não é nada condenável, num estilo que sempre prega a liberdade. E era isso, estávamos indo onde queríamos. E daí? Acho detestável essa coisa, de quem gosta de um estilo musical, não se pode curtir outro.

Na chegada, eu menos desinibido com o gênero fiquei de boa. O André parecia uma estátua, poucas vezes tirou seu pé do chão. Cleitinho e Tati curtiram sem problemas também. O “Toin”, só se preocupava em pegar cerveja. E o Juninho, sumiu. Pra variar.

Coraçãozinho testado quando minha ex veio em minha direção e me abraçou dando-me os parabéns atrasado. A senhorita não mora mais por aqui. Tão bem estava, que até esqueci de tal envolvimento e por segundos comecei a jogar umas cantadinhas na amiga dela. Quando caí na real. E parei. Nada mais com ela, mas o respeito é bom. Na cara dela não soaria bem. Penso eu.

Entre uma rodinha e outra de gente conhecida. Aparece o Elton e me chama pra subir no Trio. Não curto muito, mas o grau “cervejístico” já passara do normal. E topei na hora.

Subimos de boa da 1ª vez. Mas a cerveja tinha que sair. Dei um pulo no banheiro e na volta fui nada educadamente barrado. Eu não pude entrar. Mas umas 3 “patricinhas” entraram suaves.

Resolvi não voltar para o camarote. Gosto do povão. Fiquei ali perto do Trio e curtindo a galera. Quando desce Pedrinho

(foto abaixo) o tecladista da 5%, A 1ª banda que tocou no agito. Baianada arretada.


Conheci o maluco na Onda Sul (para quem não sabe rádio onde trampo: www.ondasul.com.br).

Com aquele carisma inigualável da baianada. Trocou umas idéias e convidou para que subisse no Trio. E o segurança da bagaça tentou barrar de novo. Mas sem sucesso desta vez.



Daí revi o percussionista Bruninho. Eita cara louco! Rocaço devorava eufórico uma maçã. Simpatia de pessoa. Topeira vocalista com seu sossego só queria o sofá. E Nau, o baixista que conheci naquele momento entrou no clima e parecia nos conhecer por séculos. E para agüentar eu e o Elton bêbados, tem que ser profissional em ser gente boa. O cara é maneiraço!

(Lau e Bruninho)




Não posso esquecer da gafe que cometi. E que só me dei conta no outro dia. Conversando sobre a apresentação com o Pedrinho, disse que eles haviam mandado bem tocando Meu Erro (paralamas) e Sonífera Ilha (Titãs). Ele fez uma cara tipo:


o que você está falando? E na hora nem me toquei.

Meu Erro eles mandaram mesmo, mas Sonífera Ilha eu ouvi foi antes da banda começar a tocar quando ainda era som mecânico. Puta mico.

(Lembrei de uma vez em um churrasco, quando conversava com um compositor sertanejo (tenho até vergonha de falar quem, de tão gigante foi o mico) e disse que tal música era legal. Ele disse: “essa música não é minha não”. Já seria um micaço, mas o mico se agigantou quando insisti e disse que era sim. Ele que não lembrava. Nem preciso falar mais nada né?

Só dizer que no outro dia que lembrei de quem era a tal música. Minha cara queima até hoje só de lembrar.)

Novamente desço do Trio. O Elton e mais umas meninas ficaram lá também. Isso na parte de cima mesmo. Onde a 2ª banda se apresentava.

Voltei e novamente “educadamente” fui barrado. Apesar da “educação” do segurança (fui irônico) como um cão arrependido, abaixei a cabeça e voltei de boa ao camarote.

E lá encontro com um dos organizadores do evento que me chama pra ir para o Trio.

Nem estava mais afim. Não queria confusão. Já foi o tempo que brigava por isso. Mas tão “bem tratado” que fui pelo tal segurança do trio, voltei. E o danado cresceu pra cima de novo com o organizador e tudo. E novamente eu subi.

Não resisti em dar um tapinha no seu ombro direito. E mandar um sorrisão bem irônico.

Não quis e nem gosto de mostrar poder. Até porque nem tenho. E se um dia ter, vou tratar com educação qualquer um que me tratar bem. Respeito todo tipo de trabalhador. Desde o roceiro até um nobre empresário multimilionário. O que não suporto é abuso de autoridade e ser tratado de forma mal educada e ás vezes física. Sem dó tomei um safanão no braço. Devido a isso foi que tirei um barato da cara do cidadão.
E o cara o tempo todo ficou me torrando. Até que perdi a paciência e disse para me deixar em paz. Estava lá para divertir e que nada estava fazendo para ele e para ninguém. Só queria curtir e estava de boa. E que não havia motivo para implicância comigo.

Ufa! Ao menos dessa vez fui ouvido. E até o final tive paz.

Fim de festa. Sete e sei lá quantas da manhã. Lembro que sentei na beira de um concreto junto com uma garota e a maluca desequilibrou e me puxou. Quase vão os dois chão afora.

Cheguei em casa e fui direto pro chuveiro. Tinha que trampar as 10. Se deitasse (mamãe e papai não estavam em casa) acordaria lá pelas 5 da tarde. E seria provavelmente mais um desempregado.

Meio zonzo ainda. Peguei o carro e fui a caminho da rádio. E dei um belíssimo cochilinho e hora que abri meus olhinhos de diamante estava quase todo carro em cima da calçada.

Por sorte (aprendi um pouco da lição na 1ª batida, no início do ano) estava devagar. Se não, teria espatifado outra vez o coitadinho. E quem sabe, eu também.

O susto me alertou. E entrei no ar sem sono e sãozinho.

Quando entro no bendito para voltar e enfim dormir. Me dei conta que saí sem dinheiro (a gasolina tava no resto), sem carteira e sem os documentos do veículo.

Vacilo dos piores.

Mas cheguei salvo. E enfim tirei uma sonequinha.

Parte 2 do fim de semana no próximo post.


Ps: Para quem é micareteiro vale o acesso: www.cincoporcento.com.br

Outra Ps: Fiquei com preguiça de usar o photoshop e tirar o jabá do abadá onde mostra o nome do evento.