quarta-feira, 24 de março de 2010

Os Recentes Dias

Dias dinâmicos os últimos.


É carro que me pifa o motor e me deixa junto com meu camarada Jean mais de 3 horas em um posto de gasolina. Isso depois de longas horas arrumando razoavelmente o ap.


Os apenas 70 km de Passos até Carmo ficaram infinitos na tarde do último sábado.


Também teve uma cena que qualquer pessoa metida a fazer cinema adoraria registrar. Uma comédia e tanto.


O Niltinho com sua cara de bêbê e com seus mais de 20 anos e quase 2 metros de altura, dirigindo um “fitinho 147” com mais 3 belíssimas garotas (pena que muito amigas nossa), no banco de trás. As escandalosas berravam pelas ruas por onde nossa super Ferrari de ilusão passava.


Dos 5 no “confortável automóvel” 4 eram corinthianos. E lá fomos nós farreando por algumas ruas da cidade até chegar no restaurante onde vimos o Timão perder. Mas vencedores saímos nós, que ainda contamos com a presença do Daltinho e Jiovani (é assim mesmo que escreve), e finalizamos o domingão com o senhor Nilton fritando peixe e todos nós deliciando uma cervejita super gelada.


Segunda, bora para Passos. Foi à primeira noite na nova morada. Tranqüilidade. Só não foi tão tranqüilo a manhã de terça, onde ainda não tínhamos gás, consequentemente, ficamos sem café. Nos restou a malandragem de ir ao supermercado e ficar experimentando as amostras de café que rolavam por lá.


As 12:30 o gás enfim chegou. E o Rafael fez um rango bom. Talvez pela fome que nos angustiava, parecia tão bom. De qualquer forma, o importante foi ter enchido a pancinha.


Barriga cheia, o Rafael se mandou e a cozinha sobrou para mim e Jean. E já passavam das 16 horas quando terminamos de arrumá-la. Uma falta de habilidade sem tamanho com pratos, talheres e a pia.


E durante todos esses acontecimentos, lá estava ela com sua simpatia indiscutível ou discutível. Viva a Lulu!! Viva!!


Até dvd do Julio Iglesias nos ofereceu. Que lindo foi esse momento. Chorei, não de emoção, de depressão, é claro!


Mas ela concertou rapidamente, nos oferecendo cds do Raul Seixas. Êêêêê, palmas pra Lulu, porque depois dessa, ela merece.


E quem diria? Tive que dar um pulinho em Carmo do Rio Claro para resolver umas coisinhas pendentes, e não é que no caminho senti falta da Lulu? O sossego é muito longe dela, tudo fica estranho é parado com ela distante.


Ps importantíssima: ficamos devendo 15 centavos no mercado quando fomos comprar um juntado pro café da tarde.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tá Chegando a Hora

Não sei se é para tanto barulho. Pois me mudarei apenas 70 km entre minha cidade atual para a outra. Até porque também já fico mais em Passos por um bom tempo do que em Carmo do Rio Claro.


Mas mudança sempre é mudança (bela descoberta). E por menor que seja, causa um certo desequilíbrio emocional. E estomacal também. Pois já passo mal de saber que não terei de manhã o café da mamacita por uns bons dias.


Sem falar no arroz grudento que deve sair. Parece que o Rafael é que será o cozinheiro. Porque ao menos arroz grudento ele sabe fazer, ao contrário de mim e Jean que mal sabemos acionar o fogão.


Amanhã quase tudo se resolverá. O quase restante das coisas levarei para a nova morada. Quase restante, porque sempre faltará algo. Menos cerveja. Aliás, também é possível que esta falte, pois a ausência de grana deverá marcar presença vez ou outra quase sempre.


Mas poucas vezes tive tão em paz. Vez outra me revolto com tudo que aconteceu no final do ano passado. Uma demissão de um lugar onde eu me dediquei tanto, onde tinha do público uma aceitação considerável e, que de repente por falsos moralistas, imbecis e capitalistas acabei saindo pelas portas dos fundos.


Mas a minha paz volta rapidamente quando penso que não terei mais que cruzar diariamente com essas merdas. E sempre pelo twitter, orkut e até por aqui mesmo recebo agradáveis palavras de incentivo.


Algo que me deixa menos puto também, é saber que não fui o primeiro a sair aos socos cruzados desses hipócritas.


Claro que desses bestas, teve gente que me deu força, porém tenho comigo a seguinte opinião: não é pelo fato de um dia ter ajudado alguém que eu vou a vida inteira poder pisar em quem concedi ajuda quando precisou. E foi isso que ouvi indiretamente muitas vezes.


Só que essas forças negativas não fazem mais parte do meu cotidiano. Desejo muita sorte e força para os que estão agora tendo que suportar esses escrotos, pois sei que há gente de bem por lá, na qual sinto muita falta.


Agora é hora de um ciclo novo.


Qual o resultado disso? Não faço a mínima idéia. A única idéia que tenho, é que nos últimos 3 aninhos não tenho me acomodado. E isso já é digno de muita paz para mim e talvez de muita invejinha de tolos por aí.


Que venha a Dona Lulu.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O 1º encontro com a LULU

Dona Lulu? Sim! Dona Lulu.


É a síndica do edifício com cara de cortiço que vou morar em Passos (MG). Talvez cortiço seja meio exagero, mas é que nos últimos tempos andei lendo e vendo muitas coisas ligadas a Las Vegas.

Aí vendo aqueles apartamentos luxuosos, é claro que qualquer lugar que está a meu alcance de aluguel seria bem “pobre”.


Se na estética a coisa é meio desanimadora, no lado digamos; sociológico, a conversa é outra.

Pois o lugar é digno de vibrações literárias inimagináveis.


Só para começo de estória a jovem síndica de 79 anos ama jogar sei lá o que de avião no computador. Parece preconceito, mas acho que isso é meio anormal.


Sem falar nas indiretas diretas que ela nos dava para lhe dar umas aulinhas de computação. Coitadinha. Mal sabe ela o como somos leigos no assunto.


Na hora das indiretas diretas perdi a preguiça, peguei a vassorinha e fingi que não era comigo. O Jean foi alugado nesse instante por intermináveis minutos. Para ele, óbvio! Pois para mim que ouvia as cantadinhas da vovó nele, foram minutos agradabilíssimos, que me renderam excelentes risadas.


Superada “a fase virtual da Lulu”, nos pegamos em profundos segundos de tensão quando ela nos pergunta se gostávamos de molhar o bico, ou seja, tomar uns góros. Ficamos meio perdidos nesta hora, porque dependendo da resposta nossa convivência com a Lulu seria tensa. Mas antes que nos pronunciássemos, ela já mandou: “eu gosto de moiá o bico socialmente”.


Ufa! Alívio! Já estamos até analisando o vinho que vamos dar pra ela, já pensando no agrado que precisamos ter para fazermos uma farra ou outra no ap.


Em 3 horas apenas, tempo em que eu, Jean, Rafael e a Tati (não vai morar com a gente, foi lá nos iluminar com seu toque feminino) ficamos arrumando algumas coisas por lá a Lulu não deu sossego. Até nos levou um matinho, embora ela tenha chamado aquilo de flor. E segundo a Lulu, a “flor” estava dormindo.


Eu já acho que aquele monte de mato estava era morto mesmo.


Hora de encerrar o post. Agradecer sua visita e convidar para passar por aqui sempre. Pois acredito que nessa nova e até agora contente etapa da minha vida muitas estórias surgirão. Principalmente da minha nova morada, tendo como vizinha (sim! Além de tudo ela mora de frente para o nosso apartamento) a síndica tchutchuquinha Dona Luzia.


Dona Luzia para os mais velhos e velhos (exceto a senhorita Adriana Dias, minha querida professora de assessoria de imprensa, que é muito jovem) que moram lá. Porque para nós ela é a Lulu. Claro que ela não sabe e nem saberá disso.


Espero!

sábado, 6 de março de 2010

Cidade pequena, beleza gigante!

Por esses dias me peguei meio endividado. E acredite, não era grana o problema. A dívida era com Carmo do Rio Claro, cidade onde tudo parece não acontecer, porém, tudo acontece de forma inexplicável.

Parece clichê de descrição de cidade pequena. Parece, só parece! Pois Carmo do Rio Claro é de fato misteriosa.

E de cidade pequena o blogueiro aqui entende. Se há muitos que se gabam por um currículo de metrópole, eu estou no processo inverso. E piro cada vez mais com os mistérios das cidades pequenas que conheço. Embora meu espírito de cidade grande também seja bem vivo.

O único mal de cidade pequena é não ter um bar aberto 24 horas todos os dias. Para quem é boêmio como eu, isso é apavorante. Porém, superável. Ou não. Porque em momentos de profunda filosofia noturna não ter aquele bar para engolir a madrugada é frustrante.

Então é hora de pagar essa pequena dívida com Carmo do Rio Claro e postar aqui 10 fotos tiradas do topo da Serra da Tormenta, um honroso e orgulhoso ponto de referência para carmelitanos como eu.

Ps: As fotos foram tiradas de maneira descompromissada. Não fiquei preso a técnicas, fiz do jeito que bem entendia, sendo levado pelo espírito de liberdade que me rodeou numa manhã de sexta-feira do ano de 2009 inesquecível.