sexta-feira, 31 de julho de 2009

Broxante



Justo no dia do orgasmo acaba-se as férias da facul. Mas para não deixar essa data que muda a história da humanidade e salva a economia mundial passar em “branco” a comemorarei mentalmente, pensando nas gostosinhas do curso de administração e moda da minha faculdade.

Broxei de novo: lembrei das garotas do meu curso.

E na tentativa de não perder esse importante acontecimento, lembrei de algumas de minhas vizinhas. E claro, no meu curso (comunicação social) há algumas que é possível fazer uma homenagem nesta data querida.

Estava empolgadão para fazer um post enorme com um resumo das minhas férias escolares. Mas o orgasmo é muito sacana, dura pouquíssimo. Tanto que já passou toda vontade de escrever. E desculpa aí, mas não dou conta de dar duas sem sair de cima não.

Tá feia a coisa. Estou broxando até em pensamento.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Foda

Eu costumo dizer tal termo quando acho algo muito louco, ou quando algo dá errado inexplicavelmente. Ou seja, uso tanto para o bem quando para mal.

Mas, mais para o bem. Como ao ouvir a nova música da Pitty “me adora”, que talvez não seja lá essas coisas, mas eu gostei. Aliás, achei foda.

Particularmente não vejo nenhuma pornografia na palavra. Ainda acho a política brasileira mais sacana do que esta palavrinha. Aliás, a política brasileira é mais foda, do que própria palavra foda. É foda tentar compreender isso.

A hipocrisia dentro de alguns meios de comunicação também é mais foda do que a palavra foda.

Já tive vários puxões de orelha por usar esta palavrinha mágica no ar. E sempre tão me dizendo: (semana passada mesmo aconteceu isso) “fica sério, você é âncora, tem que ficar mais sério”. E blá blá blá blá...

A seriedade cabe em qualquer lugar, é claro que sim. E tenho a tal. Mas o que adianta ter seriedade se há gente hipócrita no meio?

Explico melhor: a ordem é para que fique sério. Ok.

Outra ordenação é para que não se fale palavrão (muitos acham foda, um palavrão).

Outra é que você não fale aquele jargão que te deixou conhecido (o meu é “e ae malucada”). É por que você vai fazer o horário da manhã agora, e o público matinal é mais sério, justiçaram assim.

Sendo assim, entendo que: então à tarde, à noite e madruga não tem gente com seriedade.

E o ponto que realmente queria. Se tenho que ser sério, não posso usar palavreados como: “ e ae malucada”, “olá malucos e malucas”, “isso é foda” e “essa música é fodona”. Quer dizer então que não vão tocar a nova música da Pitty? (já está tocando) Na música ela canta a palavra foda. E aí? Então se tem que tocar a música, vão colocar um piiiiiii nela? Nessa fui explicitamente irônico. Era a intenção.

Entendeu a razão em que falo que a hipocrisia na maioria dos meios de comunicação. O apresentador não pode falar, mas a música que fala o suposto palavrão pode tocar nela. Lembrei agora, em 2004 o Charlie Brow também emplacou um hit que dizia: “mas que se fôda”. Imagina eu falando isso? Fumo! Insistindo no termo, demissão, óbvio!

Uma vez também, não faz tanto tempo assim, fizeram-me algumas perguntas para entrar no perfil do site. Onde estaria localizado a minha foto. Um quesito era sobre coisas que gosto. Aí citei cerveja. E imediatamente houve a rejeição. E mais de imediato ainda foi a minha pergunta: “ué, mas eu falo de uma marca de cerveja que é patrocinadora, de uma distribuidora de cerveja também, não é pior?
Foi hilário las caritas de tacho que fizeram. Não tive nenhuma resposta para a pergunta.

Mas também, não foi para o site essa minha resposta. Mas os patrocínios de bebidas alcoólicas continuam.

Acho que isso explica: $$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$.

Eita mundo capitalista foda.

Ps: o clip da nova música não ficou tão foda. Mas na minha opinião, ainda acho a Pitty a mais fodona dessa nova geração do rock no Brasil. Que não é tão foda como geração antiga.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Voltei

Passando rapidão só para não soar mais relaxo do que já está.

Férias da facul acabando. Que pena! Mas que bom! Quero logo começar a bagaceira. Apagar de vez o 1º semestre tedioso que foi.

Por esses dias engoli livros. Bebi das mais variadas fontes musicais e em relação a filmes, fiz um pouco de regime. Agora da net, passei fome, quase fiquei anêmico (apesar de parecer). Algo notável pelo abandono do blogueiro com esta página.

Vi também a trágica derrota cruzeirense de virada na final da Libertadores da América.
Triste por eles, mas foi empolgante confesso, a euforia dos atleticanos. Eu já tinha uma admiração descarada por eles, depois disso... bom, depois disso? É melhor afirmar antes que seja tarde e alguém duvide: que eu sou “curintia mano”.

Vi também um bando de vândalos acabarem com um carro bem na minha frente (nenhum estava com a camisa do Corinthians). E minutos depois, tive um tímido alívio de ver um dos babacas sendo levado pela polícia e tomar a maior vaia da galera (estava lotado o local). Tímido, porque vai saber até quando o “cidadão” ficará atrás das grades. Se é que ainda está por lá.

Não vi, mas ouvi o choro do bebezinho da minha psicóloga. Melhor que uma consulta. É mais uma vidinha gerada, isso me faz bem. E ter ouvido a voz de felicidade da mamãe do pentelhinho foi um oásis no âmago.

Doloroso e engraçado: a minha costelinha que me fez o favor de sair do lugar. Puta dor passei. Mas o bizarro disso foi la carita dos médicos que fui. Hora que falei do se tratava, os caras fizeram cada careta, que nem cão quando chupa manga e bebe pinga é capaz de fazer igual.

Divertido: ter assistido o show de Roberto Carlos ao lado do Juninho (Miguin), o cara mais imperativo que existe e vê-lo calmo e cantando as músicas do Rei, foi algo divertidíssimo e inexplicável. Ainda mais para quem já passou noitadas e noitadas com o tal ouvindo e cantando Nirvana, Ultraje a Rigor, Autoramas, Ramones, Green Day e segue fila do gênero.

Ilusão: Rubinho larga na frente, começa liderando o GP da Alemanha, e eu chapei (não que eu bebi, quis dizer que empolguei na torcida) que o cara fosse ganhar.

Triste: o sonho acabou! Ao menos por enquanto. Por motivos que prefiro ignorar, tivemos que entregar o nosso muquifinho de festas, encontros culturais, e tudo mais. Isso ficará para um próximo post.

Desculpe o relaxo. Mas precisava desse tempo.

Foi bom! Sinto-me um pouco, quase muito renovado.


Ps: As fotos foram tiradas por mim na noite da decisão da Libertadores. Durante o jogo, quando assisti ao lado de um cruzeirense e depois da derrota da raposa, quando saí pelas ruas para ver a farra dos atleticanos.

Outra Ps: a grana que os torcedores do galo estavam segurando, foi de um bolão realizado em um bar cruzeirense. Antes do registro, eles quase apanharam quando foram buscar a bufunfa. Por quê será hein?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Seguindo...

Em algum post passado disse que assim que entrasse de férias na faculdade, voltaria a postar frequentemente por aqui. Mas mudei os planos. Vi que a internet em excesso estava fazendo um pouco mal a esta pessoa. E decidi então distanciar-me um pouco do mundo virtual.

Está sendo legal. As leituras literárias rendem. E já estou com uma lista de filmes para semana que vem.

Ainda continuo oscilando entre o bem e o mal. Porém desta vez o bem está mais firme, embora o mal me sufoque e bata doído em minha cara.

As sessões na psicóloga estão sendo legais. E assumir isso também é bom. Estou descobrindo que sou de carne e osso, ao contrário da maioria, mais osso do que carne. E que posso mostrar para todos que choro e sinto dor.

Tanto é que apenas uma ligação de alguns segundinhos, talvez brindassem todas as horas dos meus dias.

Vida que segue. E no caminho há muitos sorrisos destinados aos meus olhos. Palavras floridas e com perfumes que acariciam meu espírito.

Até a próxima postagem. Às vezes demore, às vezes não.

Mas sigo. Meio cambaleando, mas ao mesmo tempo sendo curado por rosas que realmente amam seus jardins.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Opa

Uma sexta corridona. No trampo entrevista com Sideral, legal o cara. Equipe também muito tranqüilona, sem frescura.

O cara tem motorzinho, não pára um segundo. E toda música que rolava na rádio ele puxava no violão. Um papo rápido, mas legal. Só frustrei um pouco, ou muito, depende do meu estado emocional que vive alternando, porque não consegui gravar um depoimento dele que usaria para o meu TCC que já comecei a fazer. Pior foi agüentar a zuação do pessoal. Mas eu supero.

Tudo isso culpa desse mundo capitalista que nos obriga a viver numa correria intensa. Mas mais culpa minha que tive uma hora pra gravar e enrolei. E justo na hora que não dava mais é que eu falei. Mas atencioso, pediu para que eu entre em contado que colabora sem problemas com o projeto.

Fim de entrevista.

Lá vou eu para a feira cultural do Colégio Estadual Monsenhor Mário, aqui de Carmo do Rio Claro.

Um movimento até legal por lá, mas ainda sinto muitas pessoas nem aí com conhecimento. As coisas fáceis são predominantes ainda. Senti a galera fazendo por fazer, olhando por olhar.

Mas tinha os atenciosos. Uma galerinha com energia, tesão na arte.

Fui recebido de uma forma tão carinhosa pela professora Sônia Pallacini, que foi se como ganhasse um troféu por ter vivido aquele momento. Atenciosa e feliz com a minha presença; fez questão de me mostrar detalhes os trabalhos feitos pelos seus alunos da sexta série, ou agora sexto ano. Eu continuo perdido ainda nessas mudanças do ensino médio.

Veja algumas fotos que tirei por lá.





Pensei em tirar a foto no meio das meninas, mas aí me toquei que estragaria a foto. Ainda me resta senso de desconfiômetro.








quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma Pena

Estou ouvindo tanto falar de Michael Jackson, que até por isso caio aqui no meu blog na mesmice.

Mas, apesar de estar falando do astro, não vou usá-lo não.

Só quero deixar a minha chateação devido ao explícito uso de seu nome depois de sua morte. Tudo bem que uma personalidade gigante como ele é, sim é! Não merece ser esquecido, e são validas as homenagens. Mas já passou de todos os limites possíveis.

A mídia e até fãs o tratam como se fosse um cidadão que não tem família.

Para nós, um artista, mas o artista nosso tem pai, mãe, irmãs, tios, primos e por aí vai.

Na hora que fiquei sabendo da morte de Michael, obviamente levei susto. Porém fiquei com a sensação de que ele é eterno, e que jamais morrerá. E assim permaneci nos primeiros dias de seu falecimento. Só que devido a esse oceano de noticias e fofocas regadas de apimentado sensacionalismo, aos poucos, infelizmente Michael Jackson está morrendo para mim.

Uma pena!


PS: Estou me rendendo cada vez mais a tecnologia, acabei criando um Twitter. (www.twitter.com/vanildomarley)

Outra PS: E não é que bem nesse momento ouvindo uma emissora de rádio pela net, um ouvinte me pede... precisa falar?

Última PS: Parece que Michael morreu mesmo. Uma pena!