domingo, 20 de setembro de 2009

Coisas, Coisas e Coisas...

Tá meio foda. Quero achar algo não pessoal para postar aqui. Mas sempre acontecimentos me levam para este caminho.

Porém para quebrar total pessoalidade; adicionarei questões que possam servir para todos pensarem. Espero que funcione.

Sexta caí no reggae. Natiruts em Alfenas, e pra lá me mandei com Bruninho, Gustavo, uma aí que pediu que eu não falasse dela (cada uma...), mas firmeza a garotinha e Lízia (uma loira daquelas que se me xavecar bem, pode até ter chance). Fui irônico, claro. Ela não precisa nem me xavecar. A única coisa é encarar esse monte de osso, com nariz de Pinóquio e cheio de idéias “inconvencionais” para a humanidade.

Resumindo: não se iluda que é melhor Vanildinho. Ou Marleyzinho. Esquece...

Vamos ao show: foi interessante ver muitas pessoas me reconhecerem. Vir até a mim e conversar, reconhecendo o trabalho da rádio. Alfenas é um dos lugares, se não o principal que isso acontece. Sinto-me em casa lá. Gosto da mentalidade do pessoal, do jeito que eles me tratam. Rola uma empatia muito grande.

Mas teve momentos que percebi que algumas pessoas me olhavam de jeito estranho. Eu tava curtindo, pulava e cantava como sempre fiz em festas. Só que muitos pareciam não entender. Aquela coisa de: “nossa... o carinha da rádio pulando”.

Sim! O carinha da rádio é uma pessoa comum. Sofre de amor, dor de cabeça, tem ressaca, conta pra pagar e gosta de curtir também. E até leva fora. E muitos!

E o cara da rádio, ganha menos que muitas outras pessoas que não tem seu trabalho muito exposto.

Resumindo: o carinha da rádio rala como a maioria dos brasileiros, se ilude em algumas vezes com festas e tem algumas vezes dor de barriga ferrenha.

Aí me veio na cabeça, como que grandes nomes convivem com isso.

Eu que perto de um global da vida, em questão de status, reconhecimento essas porras todas, não sou ninguém. Se comigo, pobrezinho entre esses seres já acontece os olhares estranhos. Imagina tais figuras em seus momentos de lazer? Tendo que ser artista 24 horas por dia? Não poder tomar um porre no boteco da esquina, caí numa noitada para extravasar com os amigos ou pegar no sono no cinema.

Não estou dizendo que não gosto de ser reconhecido. Ao contrário, gosto e muito. É o complemento do salário que mereço ganhar e que meu chefito não paga. É o que os maiorais fingem não ver. Para não dar a mínima condição de seus “miquinhos amestrados” pedirem uma “consideração financeira” melhor pelo trabalho. Só que eu me vejo como todo mundo. A diferença é que meu trabalho tem alcance pela sua funcionalidade tecnológica, vamos dizer assim.

Voltando ao assunto show do Natiruts. Curtia no meu cantinho sossegado, quando uma piradona garota me chama.

Me reconheceu e puxou conversa. Maneiraça a Jéssica de Campestre (MG), estava enrolada numa bandeira do Bob Marley e me concedeu bons minutos de suas idéias. Junto estava uma amiga dela, que não me lembro o nome.

Veja foto:


Para finalizar sessão show Natiruts: foi chapado rever alguns conhecidos, como a Jú, Lud, Amanda, Leandro e conhecer pessoas loconas que espero manter contato.

Viva os loucos!

Já no sábado, tive um dos momentos mais gratos.

O Marinho me ligou o dia todo para que eu fosse na festa de aniversário de sua mãe. A simpática e tranqüila dona Maria.

Com umas coisinhas para resolver em casa, acabei indo já era noite, passava das 19:30, e dede as 13 horas ele me ligava.

Os trabalhos da faculdade me prendiam, não poderia ir, mas tinha que ir. E fui. E que ótimo que fiz isso.

Que recepção! A cara de satisfação da família tanto os que moram na minha cidade, quanto os de São Paulo, foi uma coisa absurda. A cara da Dona Maria de gosto pela minha presença foi magistral.

Daí vi que pela amizade é necessário deixar certas coisas de lado. Nada que alguma noite de sono sacrificada, não deixe que eu coloque os trabalhos em dia. Já fiz isso em uma porrada de festa. Não será problema nenhum.

Problema seria se não tivesse ido. Teria deixado pessoas que gostam realmente da minha presença frustradas. Isso nenhum 10 na faculdade me pagaria.

Resumindo: a amizade existe e ainda tem seu valor.

Um comentário:

  1. Pooooxa,showzasso massa heim!!!Bom,a melhor coisa que fiz foi ter ido a esse show, pq conheci pessoas com ideias bem parecidas com as minhas,pessoas que não me julgaram pelos meus pensamentos e ainda me acharam legal.Uma dessas pessoas foi o Vanildo que por me "conceder bons minutos de suas ideias" me fez refletir sobre muitas coisas e depois de ler sobre a importância da amizade é que reflito ainda mais! Mas bem,o que posso dizer é que esse show foi o melhor da minha vida e que não peerderia por nada!!!!
    Enfim,alguns momentos são tão especias que acabamos nos descobrindo!!!!

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