domingo, 15 de fevereiro de 2009

Sei lá...

Nem sei... não sei! Sei lá...

Estava tudo na minha cacholinha para fazer um post sobre a sacada espetacular dos compositores de: "tchau, i have to go now e beijar na boca".

Mas tem dia que acontece tudo ao contrário do que se imagina, e já era planos.

Na madrugada, quando levava um amigo para casa (o Marinho, camarada pra caralho, sócio de Bloco Kafofo) quase beijo o poste. Por sorte só raspei na beira do passeio. Suficiente para amassar o lado e arranar algumas parafernalhas da frente do carro. Na hora foi desespero. Assim que acordei, vi que foi alguma mão do bem que fez o estrago no automóvel. Dinheiro está faltando, é verdade. Mas isso é detalhe (quem diria eu falando isso). Antes um pedaço de lata amassado, do que eu ou meu amigo “rebentados” ou sem vida.

Já falei para meu papito. O velho (amo, amo, amo, amo!!!) estava no quintalzinho mexendo nas plantinhas (aproveitei que minha mamacita fôra na padaria) e cheguei já falando. Para variar, ele só falou por dentro. Tipo: “esquece o carro agora, tão cedo tu vai guiar". Manteve se calmo. Como sempre, sempre, sempre (eita homem que passa traquilidade).

Mamãe ainda não sabe. Quando souber vai falar um pouquinho muito, muito muito. Ai ai ai... se preparem ouvidinhos.

Dizem: mãe é mãe. Sim! Olha o que ela acaba de dar para eu ler.



Ela fez de propósito. Dona Maria do Carmo sabe que eu não levo muito a sério esses lances de religião. Estou chocado. E ela sente que algo aconteceu. Mas tamanha é sua fé e imenso é seu controle espiritual que já agradece a Deus pela vida do seu filho que continua.

Volto ao começo do texto. Dane-se a merda daquela lataria do carro que saí de casa. Qualquer 700 ou 800 mangos paga essa merda. Puta aparência. Status, média, pressão para as menininhas. Que se ferre isso. Vou andar a pé mesmo. Sou gente do mesmo jeito.

Não é de bobeira tanta compreensão.

Há pucos minutos, recebo da minha própria mamacita a notícia de que uma Bel da Avenida morreu (o padre falou na igreja, mas não deu certeza). Liguei para meu primo Juliano (ele mora na avenida). E ele confirmou o falecimento da “Bebel”.

Serei sincero. Se ela não morre, talvez (certeza!) nem falaria dela aqui. Mas que trágica coincidência. Justo quando eu também me envolvo em algo de quatro rodas. A diferença? Estou aqui contando uma estória real. Ela não. A mesma sorte que eu, a “Bebel” não teve.

Nem 23 anos. Nem nada. Nem um quarto de vida.

Msn aberto. A galera da cidade (Carmo do Rio Claro MG, só fala nisso). Todo mundo parece mais compreensível um com outro. É um pedaço da gente que se vai. Pela idade parecida, todos sentem em maior proporção. Principalmente quem conviveu com ela.

Foi uma das primeiras pessoas que conversei quando cheguei na cidade. Fazia muito tempo que não a via (e vai ficar fazendo). Lembro de uma vez que estava indo para Alterosa MG e fomos conversando. Ela estava indo para Alfenas. Isso tem 3 anos e meio. A última longa conversa nossa.

Lembranças do Arca da Aliança, o grupo de jovem que frequentavámos. Toda quinta e principalmente domingo estávamos lá. Missa, depois uma volta na praça.

São paulina? Como toda mulher que quer ser chique, cisma em torcer para o tricolor do Morumbi. Mas não entendia bulhufas de futebol e nem do são paulo.

Van... Van.... “para com isso Van”. Porra, caralho, merda. Ela, foi uma das primeiras, se não a primeira a me chamar de Van. E eu gosto que me chamem de Van. Vem a voz meio rouca nos meus tímpanos dela me chamando de “Van”.

Porra, merda, caralho. Desculpa. Tenho que desabafar.

E ontem, estava animando um grito de carnval. E o cara da festa falou: para de falar caralho. Disse para ele: confia em mim.

Mas um cara que só estava curtindo a festa disse a mesma coisa. Pensei: não deve estar legal mesmo. Era sinal de que eu não estava bem. Anormal. Muito alterado. Querendo fazer tudo em uma só noite.

Estou vivo. Mais uma chance foi me dada.

No msn agora a Ludmila de Alfenas me aconselha. Conheço a Lud desde 2005. Ficamos um tempo sem trocar idéias. Acaso ou sorte minha, justo agora a gente volta a se falar.

É bom ter psicóloga 0800. É bom ter pessoas que realmente gostam de você. Que preocupam com você. Vejo que preciso me controlar. Tenho mãe e pai. Tenho que pensar neles. Tenho eu, dentro e fora de mim. Tenho que pensar mais em mim.

Será que toda felicidade durande a semana era artificial? Acho que sim. Acho que não. Sei lá...

E esse vento que bate na minha cara. Esse frio que gela meu corpo.

Preciso esquentar minhas idéias.

Te amo vida! Te detesto aparência, status, média...

Pessoas que realmente gostam de mim, ajudem-me. Eu preciso de AJUDA.

Espero voltar antes do carnaval para falar do mercado fonográfico carnavalesco.

Esqueci minha blusa (presente do Ronaldo) no “camarote” da festa que estava. Foda-se. É só um pedaço de pano que perdi. Eu estou vivo!

Obrigado Deus!

2 comentários:

  1. Ei amoooure...

    Eh, a vida as vezes nos enxe de surpresas neh?
    É estranho parar e pensar em como tudo mudou de ontem pra hoje.
    Ontem, voltar a ter aquele maior contato com você me fez bem, muito bem... Fez com que eu passasse o dia pensando em vc, na nossa conversa, até a noite, que foi quando a vontade louca de te dar "boa noite" surgiu. Hoje, essa madrugada, tanta coisa aconteceu pra você e no momento em que vc me contou não dava pra acreditar. "Mensagem de anjo" como vc disse, eu não sei, mas uma possível premonição de que vc iria precisar daquela simples msg talvez.
    Bom, só tenho a dizer que posso mesmo te oferecer muito mais que uma simples mensagem de texto, e que vc pode dispor de tudo que precisar sempre, basta me dizer!

    Gosto muitissimo de você, meu carinho por ti é gigante, e tenho certeza que a vida nos reserva muito ainda...Isso é apenas o começo.

    "E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace".
    Lembre-se que pode buscar isso em mim, sempre que quiser!

    S2 Adooooro Você S2

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  2. Marley, sinceramente: não ouso comentar este post. Apenas reflito sobre.

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