quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fui Para Cama com os Paralamas (sem conotações)

Chegando da faculdade na noite de ontem liguei a tv para ver os 3 pênaltis defendidos por Marcos no jogo das oitavas de final da Copa Libertadores da América entre o porco e o leão.

Enquanto folheava os canais me deu a louca de ver o que passava na Rede Globo( muitos como eu xingam e xingam a bendita, mas sempre confere o que está rolando por lá), e de cara escuto Jô anunciar Os Paralamas do Sucesso. Acabei nem vendo os penais defendidos por Marcão que tanto queria ver. Embora o blogueiro seja corinthianíssimo, ele é torcedor do goleiro palmeirense, assim como muitos torcem por Ronaldo. Seria mais ou menos isso.(Mas não compro camisa com nome de jogador nas costas. Ptuz, não tem nada a vê)

Mas a audição paralâmica (como diz Herbert Vianna) foi mais forte e fiquei por ali mesmo vendo a banda tocar e também contar as suas estórias.

Vendo tudo aquilo me veio à lembrança de um show deles que fui em 2007, onde depois de muita briga com os seguranças consegui subir em uma cerca (me senti um bezerrinho agora)que separava o palco do público. Vencida a batalha, filmei um pouco da apresentação, tirei algumas fotos e fiquei observando o baixista Bi Ribeiro brincando de tocar e todo esforço de Herbert.(Os vídeos e fotos estão todos na casa do Jhonatan, que até hoje não me passou).


As expressões não me passavam outra coisa, a não ser uma energia de incalculáveis e inexplicáveis volts de amor pela música.
A cada acorde um esforço que mexia de forma bruta com os músculos de seus braços e a cada solo na sua guitarra, caretas que chegaram até a me incomodar. Na hora pensei: “isso deve doer muito”, “o que passa na cabeça dele agora”, “como pode depois de quase morto, voltar a tocar, cantar e compor e ainda de forma espontânea se comunicar com seus fãs”? Fiquei com essas indagações por um bom tempo na cabeça.


E ontem tive a felicidade de rever e indagar tudo isso novamente. Infelizmente não tão próximo como há dois anos. Mas ver seja lá de qual distância que for Herbert Vianna tocando com tanta vontade, contando estórias e piadas, deixa qualquer fã dos Paralamas como eu, feliz!

Depois disso, saí um pouco no terreiro, vi la bella luna; deixei minha insônia na lanterna dos afogados e dormi para sonhar com uma brasileira loirinha de cabelo bombril.

PS: as fotos foram extraídas do site "Paralamas Forever". O link está no lado direito deste blog, na opção SITES.

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