sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Presente Exemplar

O natal 2008 já se foi. Ainda bem! Não esperava que fosse passar um natal tão desanimado como passei. Sei que isso é muita ingratidão da minha parte, pois minha família estava comigo, meu avô que quase conheceu Papai do céu este ano está muito bom e estava feliz.

Lembrei de uma frase da Shakira: “para sermos felizes temos que desenvolver a aceitação”. Perfeito colombiana, perfeito! Estou percebendo mesmo que é assim. Não consigo aceitar que já não tenho mais algo. Não aprendi a aceitar que nem sempre posso ter o que quero. Tal atitude me deixa infeliz.

Mas e o natal? Nem tudo esteve perdido. Além de ver meu vovô tinindo, teve o batizado da Laurinha (nasceu dia 1º de setembro, mesmo dia do aniversário do Corinthians, oba!), meus três primos irmãos estavam comigo (Rogério, Rosimeire e Rafael), meu priminho de Curitiba também (o Gabriel, que agora está banguela) me deu um abraço daqueles que você não quer acabe nunca. Papai e mamãe felizes (fizemos ceia pelo 3º ano consecutivo em nossa casa), e o Cassinho (meu amigo) outra vez participou. Finalizei o feriado no Bar do Tuchê. E talvez lá o momento em que mais esqueci das turbulações que irritam minha cabeça e meu coração. O Barbosa (doido e gente boa), Andressa (sua namorada e ex locutora da Onda Sul onde trabalho), dois irmãos gêmeos que para variar esqueci o nome (sobrinhos do Barbosa e gente finíssima), Cassinho e o Marcão fecharam à mesa. Horas descontraídas, regadas por muitas bobeiras e passagens que nos aconteceu quando estávamos chapados (pretendo ainda contar algumas minhas aqui, só preciso achar a coragem) e o Tuché me torrando como sempre (deixa ele zuar, enquanto ele me vender fiado, beleza!).

Esqueci de falar que no final da tarde saí para tomar uma cerveja com o Jonatan para discutirmos as idéias finais de um projeto de fotografia que pretendemos realizar em 2009.

Também falei por uns quarenta e cinco minutos no celular com a (...). Acho que ela não vai gostar de ter o nome citado aqui. Mais uma vez fiquei com sensação de não saber se foi bom ou ruim em ter falado com a fulana. Acho que foi bom. Mesmo não ouvindo tudo que queria, pude me tocar que nada é como eu quero. Um motivo a mais para que eu tente aprender a ter aceitação e assim ser feliz. Então foi bom.

Mas o melhor do natal quem proporcionou foi a Luíza, filha do tio Adair (mas todos chamam de Dair, eu o chamo de “ti Dair”). Vi o que é amor de verdade, puro, sem mágoas. Tal emoção é de um desenho que ela deu para minha mãe e meu pai. Uma espécie de cartão de natal caseiro. Vi mais uma vez o quanto sou ingrato. Uma menina que não mora com seu pai e passa longe de ter o que tenho (embora não tenha muita coisa, mas comparando se a ela é muito, muito mesmo!). Tem uma atitude dessas. Dela senti dó, felicidade e amor. De mim senti vergonha. Por reclamar tanto, de sofrer com coisas que poderia deixar para segundo plano e aquelas idiotices que os mal agradecidos possuem.

Está aí um dos cartões. Ainda existe sinceridade no mundo.



Lembrando que a Luíza jamais pediu uma bala para meus pais. Motivo que engrandece a atitude da garotinha.

Se exemplos mudam nossa vida, acredito que em breve, muito breve estarei feliz!

Que assim seja!

3 comentários:

  1. Bravo! Bravo! Esse blog está tornando-se cada vez mais interessant, afinal apareci pela segunda vez nas palavras de seu autor, só q desta vez diretament.
    O Natal foi legal(até rimou) e melhor ainda é saber q trouxe uma mensagem tao bonita para seu postadodor (é assim q se chamam os donos d blog?rs) e posteriorment aos seus assíduos leitores.
    Arrisco-me ingênuamente a citar uma frase q acho linda e q por motivo genético esqueci quem a escreveu. Bom, ela reza mais ou menos assim: "E eu q reclamava da vida por nao ter sapatos, entao conheci um homem que nao tinha pés."


    E como de praxe, deixo meus parabens ao blog q ta muito loko e nao poderia ter escolhido tema mais bonito do q este para o fim do ano!
    Rafiru!

    ResponderExcluir
  2. Manolo, ao ler este post, veio à tona uma cena de Tróia, em que uma mulher pergunta à Aquiles:
    - O que você quer?
    - O que todo homem quer: Mais. - respondeu ele.

    Acho que a idéia de aceitação começa com aceitarmos que somos seres dependentes demais. Talvez é exatamente por ter tudo (citado por você no seu texto) que a felicidade suspira tão vacilante em épocas tais: Quanto mais a gente tem, mais a gente quer.

    E, assim como você, questiono-me frequentemente sobre isso. E já até concluí que todos somos assim. A diferença é que uns se importam com isso, outros não.

    Realizante, pacífico e saudável 2009 pra você.
    Ass: L.M

    ResponderExcluir
  3. Eh isso ai kem dera neh todos nos fossemos felizes cm o ki tem ....

    muitas vezes temos "tudo"...ou melhor tudo akilo ki precisamos pra ser feliz e não agradecemos eeee eh nessas horas ki devemos para um pouko deixar di ser ignorante e egoísta e olha pros lados e vê ki temos akilo ki deus axa justu e necessário pra kada um ...e ki se ele não nos deu ou ateh mesmo deu mais tirou eh pq ele sabi ki podemos seguir sem....*(minha opiniãoo)

    ResponderExcluir