domingo, 2 de maio de 2010

Viciado sim! Alcoólatra não!

Antes de esclarecer o título desta postagem, informo que por tempo indeterminado postarei aqui apenas fatos de ficção ou assuntos que não sejam referentes à minha pessoa.


O motivo?


Já há um bom tempo tenho notado coisas negativas ao meu redor. E na luta para encontrar um caminho de crença, preciso parar de me expor (tá ligado ao espiritismo). Embora o blog seja o menos perigoso disso. Pois algumas das pessoas que garfam os olhos (inveja) em direção a minha pessoa, se quer perderia tempo em ler. Mais fácil ficar bisbilhotando pelo orkut, exemplo.


Falando em orkut, só em casos raros e de urgência, usarei essas parafernálias eletrônicas para recados pessoais. Do tipo: vou ali, vou lá e blá blá blá...


Agora vamos ao que interessa.


Viciado sim! Alcoólatra não!


Parece, e é contraditório. Mas eu consigo ver diferença na questão.


Questão que rendeu uma discussão ferrenha entre a minha pessoa e a de Felipe Campello. A razão do bate boca foi devido a uma matéria que foi capa de um jornal da região sudoeste em que o tema era o alcoolismo. E a dona da matéria, a gente finíssima Adriana Dias, que atualmente tenho prazer de morar no mesmo prédio que ela e de ter aulas de assessoria de comunicação. Embora ultimamente não tenha freqüentado muito as aulas dela por relaxo do cidadão aqui. Pois é, a jornalista Adriana Dias me encontrou numa sexta antes da aula, tomando uma cervejita com alguns camaradas e me fez algumas perguntas sobre o assunto. Foi onde disse que sou viciado, mas não sou alcoólatra. Veja no final do texto a declaração dada por mim na matéria


Conservador que é (tenho quase certeza que ele vai me indagar pelo conservador). Convicto do que pensa e fala, ele não concorda em bulhufas comigo. E para ele, viciado e alcoólatra é tudo a mesma merda (merda foi por minha conta).


Já para mim há diferença, explico: no meu caso o vício que tenho principalmente por cerveja não me faz considerar um alcoólatra. Pois preciso de beber ao menos 6 dias da semana, como disse na matéria do jornal em que fui interrogado sobre o assunto. Mas tal vontade quando nessário é controlada. Não sou do tipo de pessoa, que se ficar em um lugar que não poderei digerir bebida alcoólica, ficarei louco e farei loucuras para beber algo que distraia o organismo, como muitos fazem. É uma vontade que vêm, e se nada me impede, vou e bebo minha birita (geralmente cerveja). Nem sempre em excesso, importante frisar isso.


Já o alcoólatra é aquele que mesmo não podendo beber, já pelas doenças que o próprio álcool causou, ou por outras de outros motivos (que bagunça), ou por estar em um lugar que não poderá beber por uma semana, enfim, vivendo situações que o impeça de “degustar” o álcool, ele vai no mínimo enlouquecer. Mas o mais certo, é que vai se danar por estar doente, ou por estar em um lugar que não poderá beber, e vai beber até ficar bêbado. E sempre que bebe, dá defeito.


É mais ou menos isso que penso, tirando de base a minha situação, perante o vício assumido que tenho por cerveja.

Veja trechos da matéria:

Clique nas imagens para ampliá-las




Ps: o tal do Rafael Henrique Sousa que também foi entrevistado, é companheiro de ap e boteco em Passos. E ele, juntamente com Jean Carllo são os grandes responsáveis pelas minhas bebedeiras em território passense.

2 comentários:

  1. Este "ps" é falacioso! Não posso ser responsabilizado pelas bebedeiras se eu mesmo não tenho bebido, tanto assim... kkkk

    Agora acerca da polêmica discussão, creio ser mais do q uma questão semântica. O fato é q, de forma genérica, considera-se como alcoólatra justamente o dependente, o viciado em alcool. Bom, assim a sua declaração soa ambigua, contraditória... Enfim, volto a enfatizar, não se trata apenas de uma questão de engendramento de vocábulos (ou de semântica), é mais amplo e com certeza provocará inúmeros debates em nossa Toca. Abraços!

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  2. vc é alcoólico, rapaz. se trata enquanto é mais fácil.

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