No último final de semana, eu, Jean e André fomos de carro para o encontro de motociclistas de Alterosa (não gostei muito do trocadilho).
Convidei os dois, porque em 1º lugar gostam de rock e em 2º porque um é colega meu do curso de comunicação social e o outro faz história. Pensei que poderíamos trazer de lá um bom material.
O convite foi aceito.
E fomos então para o 10º encontro de motociclistas de Alterosa.
Chegamos lá no sábado à tarde. Mas antes no caminho o Jean me propôs algo que fiquei segundos dramáticos para responder.
Levávamos 3 câmeras, mais um cartão de memória de 1 giga e mais um notebook, isso caso não coubesse tudo nos “cérebros” das máquinas. Mas aí o senhor Jean Carllo resolve me indagar da seguinte forma: “o que você acha da gente dispensar todas essa memória que estamos levando e fazermos apenas 24 fotos?”
Fiquei sem raciocínio no momento. E perguntei o motivo do surto ou se era brincadeira.
A resposta foi convincente: “é para sentirmos um pouco da sensação que os jornalistas passavam sem essa tecnologia de hoje”.
Pirei no desafio. E tudo que levávamos a partir daquele momento era nada mais que uma máquina “não digital” com um filme de 24 poses, sendo que então que não poderíamos errar, se não blau blau.
Outra coisa que ele propôs e dessa vez não houve muita rejeição, foi que registrássemos o lado b da festa. Fugíssemos do que todos ali via,sentia e percebia. Assim o desafio ficou bem mais interessante.
E assim foi feito. 24 fotos apenas, resistindo a tentação de apagar o que não achamos legal e detalhes que talvez poucos ali no meio de mais de 5 mil pessoas tenha notado, como essas fotos abaixo.
Um grupo de motociclistas curtindo na tarde de domingão rock'roll e observe bem que uma carninha era tranquilamente assada, enquanto estes ouviam o barulho da banda se apresentando no espaçoso palco ao fundo.
Senti falta de uma camisa da seleção brasileira por ali. Serio isso, direito de expressão social ou falta de patriotismo?
Solitario na frente do palco, o rapaz de camisa vermelha senta sobre sua muleta e presta atenção na exibição da banda.Enquanto um pouco mais para trás a multidão trocava respiração.
No meio de motos carissimas e belissimas, o humilde cidadão brasileiro com seu simples carrinho de pipoca, tentando manter a vidinha honestamente, observa a curtição da massa e esperando uns trocadinhos.
Na casa perto de onde se localizava o palco, o velhinho no alpendre troca uma idéia com os jovens que improvisavam ali um camarote. Ps: a foto foi tirada pelo André.
A doce velhinha da janela de sua casa, observando os jovens sorrindo naquele barulho, que provavelmente ela não entendia a razão de tanta felicidade por parte destes. Ps: o Jean é quem viu a senhora na janela.
As pessoas circulam na frente da Igreja Matriz da cidade, localizada no meio do evento.
Em um post para o www.mistureba-hibrida.blogspot.com a respeito do encontro de motociclistas, eu escrevi sobre as calcinhas que levavam a marca de empresas de motos e carros. Este ano foram peças íntimas de times de futebol. E de novo suspeito que esse é o motivo que faz as barrancas ficarem 3 dias de pé. Fiquei triste, pois não havia nenhuma calcinha do São Paulo F.C para eu presentiar alguma "amiga" minha que torce para o tricolor. Talvez de mau gosto, mas não resisti a piadinha. Ps: foto tirada pelo André.
André, Jean e Eu no final da festa. Detalhe, o André viu uma moça solitária e foi pedir para que esta tirasse a nossa foto para registrarmos como estavámos no fim da "aventura". Não esquecerei da sua cara de tarado, e muito menos da sua cara de frustado quando viu que a cidadã tinha namorado. O cara apareceu do nada. Penso que estava no banheiro.
Para o próximo post as fotos que foram perdidas. Já que não podíamos apagar e nem tirar mais de 24, é claro que teve erros e serão aqui publicados. Assim como a estória da minha carteira de habilitação.
Ps: perdão pelos possíveis erros de português. Fiz o post "numa velocidaadeee".
Adorei o post! A déia foi genial. Muito bom!!! Sou cidadão Alterosense, e gostei de ver um de nossos eventos comentados de maneira descontraída.
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