Viva a depressão!
Não teria melhor maneira de começar este texto. Pois é um texto sobre o Jean.
Jean Carllo do pessimismo.
Assim como eu, detesta aquele “bommmmmmmmmm diaaaaaaaaaaaaaaaaaaa” todo “feliz”. Aquelas pessoas que riem de qualquer bosta. Aquelas pessoas que dizem que a vida é bela e tudo está bom. Aquelas pessoas, para mim as piores, que chegam até você com aquele sorriso que vai até na orelha e diz: tuuuudoooo bem? E sem você deixar, vão lá e te abraçam, às vezes beijam. São as abomináveis pessoas efusivas.
Jean Carllo: que não acredita
Concluo então que: ou ele acredita e diz que não por questões de marketing. Ou se realmente ele não acredita, então não há motivos para ele se sentir tanto. Pois se para ele Deus não existe, e ele é chamado por alguns de Deus, concluo que ele então não tem importância nenhuma. Como eu, que seja pouca, mas tenho lá minha crença em um ser superior, para mim então o Jean tem importância.
Jean Carllo: maratonista dos livros e do precoce conhecimento.
Jean Carllo: da paciência irritante de ouvir tanto os outros e do muito pouco falar de si, mesmo nas profundas desgraças que a vida nos oferece às vezes.
Paciência tamanha, é que talvez faça o ser que é. Ou não é.
Jean Carllo: o aluno nota 10. Que merda! Eu detesto alunos nota 10. Um motivo deve ser pelo fato de não ser um. Resumindo, deve ser inveja não assumida da minha parte.
Mas nem tudo está perdido. Eu não gosto de alunos nota 10. Mas Jean é nota 10, porque é a nota máxima do ensino estudantil no país. Pois, se fosse 20, ele seria nota 20. Eu não gosto de alunos nota 10, nota 20 não teria nada contra.
Jean Carllo: que para não variar, tirou 10 no seu trabalho de conclusão de curso.
Jean Carllo: que se torna o mais novo jornalista do planeta.
Jean Carllo: que me faz acreditar que essa porra de profissão possa melhorar.
Jean Carllo: que prova que não é preciso ser arrogante com pessoas com grau inferior a sua intelectualidade. E que a vivência do dia-a-dia é tão importante quanto os livros.
Jean Carllo: que vegeta pela vida, construindo razões de sentimentos que resume a humanidade.
Jean Carllo: eita neguinho gente boa!
Ps: formam também, Felipe Campello e Carol Wlasson. É, o jornalismo tem salvação mesmo!
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