Como a falta de atualização é evidente e a ausência de criatividade e coragem para escrever é real, optei em postar textos antigos para não deixar o blog "mudo".
O texto que publicarei neste post, é de 2008, feito em uma tarde de novembro e não condiz em absolutamente nada com a atual condição sentimental deste pobre ser. Que tem como saudade daqueles tempos, apenas a grana que não era tão escassa naquela época.
O critério usado para a postagem do texto foi: postar o primeiro rabisco que aparecesse, sem direito a escolha de outro para não desistir de ambos e o blog continuasse desatualizado.
Eu só preciso escrever um pouco, para tirar o desespero de minhas mãos e a angústia de meu cérebro. Tem sido assim em dias atuais (adotei esta frase este ano. “Dias atuais”, acho chique), escrever, escrever, escrever e sofrer, sofrer e sofrer! Escrever para aliviar o sofrimento, e sofrer para recarregar os fios da energia “felicidade”.
Com esses desabafos escritos, o coração vomita os arranhados que estão espalhados por ele. Assim, instantaneamente busca forças para seguir. Então, nada de ouvir, só escrever. Ouvir agora pode ser prejudicial não só aos ouvidos, mas para todos os membros do meu corpo. Principalmente, o ferido coraçãozinho. Ouço as mentiras e verdades em outra hora. Provavelmente, quando este pequeno Ser Humano que escreve estiver muito bem. A hora é de escrever, escrever e escrever.
E escrevendo descubro e desenterro detalhes que havia esquecido e perdido. Depois de não entender como um grande amor se foi (e sabe-se lá se volta), escrevendo desenterrei e encontrei o amor em: ESCREVER! Como diz a titia boa praça, Soninha Francine: “escrever para ver se a ordem das palavras organiza a cabeça”. Acrescento: e massageie e acalme minhas tristezas, dúvidas e agora um pouquinho de ódio.
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