Cada vez mais estamos ficando sem motivos para gozar da cara das pessoas, ou ofendê-las, dependendo da interpretação de cada um.
Antes a gente ou gozava da cara de um viadinho, ou se o “cara” fosse um gay sistemático, acharia que estávamos ofendendo. Seja lá o seu pensamento, o fato é que de uma forma ou de outra, satisfazíamos nossa vontade de falar da bichinha louca.
Mas aí vem o STJ e aprova a união civil dos homossexuais, e agora se chamarmos alguém de gay, bicha, viadinho, bambi, gazelinha ou coisa do tipo, não é mais zuação e nem ofensa. Sem falar que uma mulher agora pode realmente ser mais macho que um homem. E o homem mais fêmea que a mulher. Porém, nada de zuar um com o outro. É a pós-modernidade sexual biológica chegando ao Brasil.
Perdeu a graça.
Pior mesmo, só o que o MEC aprontou. Inclusive sendo a inspiração para este post e para seu título.
Trata-se de um livro “Por uma vida melhor” que defende a popularização da língua portuguesa. “Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado", é uma das frases citadas no livro. E que a partir de agora, será uma frase correta.
Mas perceba que na frase há um erro dentro do erro.
O certo ou errado então seria: “Os livro ilustrado mais interessante estÁ emprestado”.
“O certo para o errado neste caso seria o Está, ao invés do Estão”, explica o ex Professor do seriado Malhação, Pascoalete.
Mas a situação se agrava ainda mais. Tirar sarro daquela mulher bonitona, gostosa, rica e burra, agora já era. O QI 37 graus abaixo de zero, vai ainda tirar uma da cara dos infelizes raquíticos baixotes como eu, que agora teremos que agüentar a patricinha xarope, falar que é boa também em português, aalém de ter dinheiro e ser linda.
E a situação fica pior ainda, quando não mais poderemos criticar os políticos pelo singular dor de ouvido, do tipo: “Se vocês votar em mim, vocês não vai se arrepender", ou "precisamo acabar com os desvio de verba".
Ao menos a partir de agora, "os erro de português deste blog, não será mais erro".
Muito interessante sua opinião sobre os "erros que não mais serão erros", o que, a propósito, é uma atitude tão estúpida quanto aqueles que estão pensando nisso. Coitados, tenhamos pena, não sabem a diferença entre a língua falada e a língua escrita... Que seja.
ResponderExcluirContudo, sou obrigado a discordar de sua frase "a pós modernidade sexual biológica", a não ser que você a explique. ;)
Abraço
Lucas Manuel
É por essas e outras que desisti de tentar ser professor de Língua Portuguesa. Até porque eu nunca quis ser mesmo, pois prefiro (apaixonadamente) Língua Inglesa. Mas fazer o quê? "Parente ruim e pátria a gente não escolhe."
ResponderExcluirOlá Lucas Miguel,
ResponderExcluirA frase "pós modernidade biológica", é no sentido de que é oficial a possibilidade da mulher ser mais homem que o homem, e o homem mais feminino que a mulher, em papel assinado, irônia sobre a votação do STJ (deixando bem claro que não sou homofóbico).
Óbvio que isso é possível, independemente de lei ou não. Mas a itenção do blog foi ironizar tal situação. Essa pós modernidade nem existe, ou sempre existiu nesse sentido, depende do ponto de vista. O fato era ironizar tal situação.
E sem dúvida, dispertar interesse contras ou favoráveis a postagem. Questionamento sempre!!!!
Explico também, como está na entrada do blog, que: "os textos do Blog não necessariamente são histórias verídicas. O autor não se responsabiliza pela divulgação dos textos como verdades". Talvez isso explique melhor, o lance da ironia.
Grande abraço