segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ESTÓRIAS DO FIM DE SEMANA

Olá! Antes tarde do que nunca. É sempre tal desculpa.

Mas vamos a mais uma postagem.

Na sexta uma micareta na minha cidade. Há um considerável tempo não curtia uma (quase um ano). É um bom tempo para mim.

Nos últimos tempos deixei coisas que fazia e caí em outros campos. O que me fez muito bem, diga-se de passaporte. Mas confesso que sempre (e assumo isso) me atento por música baiana. Gosto do espírito de carnaval, micareta e coisas assim. E não foi diferente dessa vez.

Agora então direto aos acontecimentos no evento:

No caminho o Juninho (Miguin) desenterrou, sei lá de onde um cd com a clássica e genial canção “era um biquíni de bolinha amarelinho”. Ouvi isso incontáveis vezes.

No carro, estava além do Junior (proprietário do automovel), o retardado aqui, o André, a Tati, “Toin” e Cleitinho. Todos saindo do rock. O que não é nada condenável, num estilo que sempre prega a liberdade. E era isso, estávamos indo onde queríamos. E daí? Acho detestável essa coisa, de quem gosta de um estilo musical, não se pode curtir outro.

Na chegada, eu menos desinibido com o gênero fiquei de boa. O André parecia uma estátua, poucas vezes tirou seu pé do chão. Cleitinho e Tati curtiram sem problemas também. O “Toin”, só se preocupava em pegar cerveja. E o Juninho, sumiu. Pra variar.

Coraçãozinho testado quando minha ex veio em minha direção e me abraçou dando-me os parabéns atrasado. A senhorita não mora mais por aqui. Tão bem estava, que até esqueci de tal envolvimento e por segundos comecei a jogar umas cantadinhas na amiga dela. Quando caí na real. E parei. Nada mais com ela, mas o respeito é bom. Na cara dela não soaria bem. Penso eu.

Entre uma rodinha e outra de gente conhecida. Aparece o Elton e me chama pra subir no Trio. Não curto muito, mas o grau “cervejístico” já passara do normal. E topei na hora.

Subimos de boa da 1ª vez. Mas a cerveja tinha que sair. Dei um pulo no banheiro e na volta fui nada educadamente barrado. Eu não pude entrar. Mas umas 3 “patricinhas” entraram suaves.

Resolvi não voltar para o camarote. Gosto do povão. Fiquei ali perto do Trio e curtindo a galera. Quando desce Pedrinho

(foto abaixo) o tecladista da 5%, A 1ª banda que tocou no agito. Baianada arretada.


Conheci o maluco na Onda Sul (para quem não sabe rádio onde trampo: www.ondasul.com.br).

Com aquele carisma inigualável da baianada. Trocou umas idéias e convidou para que subisse no Trio. E o segurança da bagaça tentou barrar de novo. Mas sem sucesso desta vez.



Daí revi o percussionista Bruninho. Eita cara louco! Rocaço devorava eufórico uma maçã. Simpatia de pessoa. Topeira vocalista com seu sossego só queria o sofá. E Nau, o baixista que conheci naquele momento entrou no clima e parecia nos conhecer por séculos. E para agüentar eu e o Elton bêbados, tem que ser profissional em ser gente boa. O cara é maneiraço!

(Lau e Bruninho)




Não posso esquecer da gafe que cometi. E que só me dei conta no outro dia. Conversando sobre a apresentação com o Pedrinho, disse que eles haviam mandado bem tocando Meu Erro (paralamas) e Sonífera Ilha (Titãs). Ele fez uma cara tipo:


o que você está falando? E na hora nem me toquei.

Meu Erro eles mandaram mesmo, mas Sonífera Ilha eu ouvi foi antes da banda começar a tocar quando ainda era som mecânico. Puta mico.

(Lembrei de uma vez em um churrasco, quando conversava com um compositor sertanejo (tenho até vergonha de falar quem, de tão gigante foi o mico) e disse que tal música era legal. Ele disse: “essa música não é minha não”. Já seria um micaço, mas o mico se agigantou quando insisti e disse que era sim. Ele que não lembrava. Nem preciso falar mais nada né?

Só dizer que no outro dia que lembrei de quem era a tal música. Minha cara queima até hoje só de lembrar.)

Novamente desço do Trio. O Elton e mais umas meninas ficaram lá também. Isso na parte de cima mesmo. Onde a 2ª banda se apresentava.

Voltei e novamente “educadamente” fui barrado. Apesar da “educação” do segurança (fui irônico) como um cão arrependido, abaixei a cabeça e voltei de boa ao camarote.

E lá encontro com um dos organizadores do evento que me chama pra ir para o Trio.

Nem estava mais afim. Não queria confusão. Já foi o tempo que brigava por isso. Mas tão “bem tratado” que fui pelo tal segurança do trio, voltei. E o danado cresceu pra cima de novo com o organizador e tudo. E novamente eu subi.

Não resisti em dar um tapinha no seu ombro direito. E mandar um sorrisão bem irônico.

Não quis e nem gosto de mostrar poder. Até porque nem tenho. E se um dia ter, vou tratar com educação qualquer um que me tratar bem. Respeito todo tipo de trabalhador. Desde o roceiro até um nobre empresário multimilionário. O que não suporto é abuso de autoridade e ser tratado de forma mal educada e ás vezes física. Sem dó tomei um safanão no braço. Devido a isso foi que tirei um barato da cara do cidadão.
E o cara o tempo todo ficou me torrando. Até que perdi a paciência e disse para me deixar em paz. Estava lá para divertir e que nada estava fazendo para ele e para ninguém. Só queria curtir e estava de boa. E que não havia motivo para implicância comigo.

Ufa! Ao menos dessa vez fui ouvido. E até o final tive paz.

Fim de festa. Sete e sei lá quantas da manhã. Lembro que sentei na beira de um concreto junto com uma garota e a maluca desequilibrou e me puxou. Quase vão os dois chão afora.

Cheguei em casa e fui direto pro chuveiro. Tinha que trampar as 10. Se deitasse (mamãe e papai não estavam em casa) acordaria lá pelas 5 da tarde. E seria provavelmente mais um desempregado.

Meio zonzo ainda. Peguei o carro e fui a caminho da rádio. E dei um belíssimo cochilinho e hora que abri meus olhinhos de diamante estava quase todo carro em cima da calçada.

Por sorte (aprendi um pouco da lição na 1ª batida, no início do ano) estava devagar. Se não, teria espatifado outra vez o coitadinho. E quem sabe, eu também.

O susto me alertou. E entrei no ar sem sono e sãozinho.

Quando entro no bendito para voltar e enfim dormir. Me dei conta que saí sem dinheiro (a gasolina tava no resto), sem carteira e sem os documentos do veículo.

Vacilo dos piores.

Mas cheguei salvo. E enfim tirei uma sonequinha.

Parte 2 do fim de semana no próximo post.


Ps: Para quem é micareteiro vale o acesso: www.cincoporcento.com.br

Outra Ps: Fiquei com preguiça de usar o photoshop e tirar o jabá do abadá onde mostra o nome do evento.

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