segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Se virando sem grana

Ao contrário de alguns recentes anos, desta vez não passo um final de ano com bufunfa. Durante 2008 dei-me ao luxo de trabalhar apenas quando queria. E isso então deu uns 5 meses. Só que no finalzinho, na hora que o bicho está pegando festivamente falando, o din din acabou. Estou apenas com um restinho (restinho mesmo!) e provavelmente (certeza!) terei que fazer um empréstimo com a agência bancaria “pais banquem seus filhos”.

Enquanto isso, o jeito é ir na velha máxima do bom e barato. Na verdade eu estou é bancando o espertinho. Saio com os amigos e sempre arrumo um jeitinho de não pagar. Quando tenho que fazer isso, procuro sempre obter um desconto. Mas isso não é legal. Lembrei agora de uma frase do Nando Reis em uma música que ele fez junto com Samuel Rosa (Eu e a Felicidade) abrindo o cd Carrossel de 2006:
“Natural é um ter um trabalho
Um salário, um emprego, nome confiável
Respeito na praça.”

Respeito na praça eu até tenho, tanto é que o Marinho e o Tuché vendem fiado para mim em seus botecos. O que não possuo é “faz me rir”. E será assim até fevereiro, quando volto a ter um ganho mensal. Começo hoje a trabalhar. E de novo lá vou eu para a Onda Sul Fm. Depois de alguns meses fora (por opção) volto para fazer o horário de locução das manhãs da rádio (09h00 às 13h00). Quem for louco de ouvir taí o endereço: www.ondasul.com.br.

Enquanto as cifras não chegam em minhas mãos, o jeito é levar na malandragem. Sábado a noite umas três horas de sinuca e cerveja em uma pizzaria da cidade, isso é vantajoso, pois você curte muito e depois divide a conta, sai barato para todos (deu R$7,00 para cada). Aí vai uma foto minha no exato momento em que preparava para matar a bola número 13.

Eu e o Cassinho fomos a dupla que mais venceu. Ceará, Elton e Danilo se revezavam tentando nos desbancar.

Como em toda cidade pequena as opções são limitadas, e Carmo do Rio Claro não foge a regra. E por volta de uma hora da manhã eu e a cambada fomos para uma danceteria (aqui eles chamam de boate), mas eu prefiro chamar de Stúdio 2000 (propaganda válida, pois entro no 0800). Dito e feito, assim que entrei veio à sensação daquelas que você pensa: “eu não deveria ter vindo aqui hoje”. Fui ignorado por uma pessoa que tenho o maior respeito (para não entrar em lados sentimentais). Lembrei de uma música que o Renato Russo canta em RENATORUSSOPRESENTE de 2003 (tenho um texto sobre a canção, futuramente quem sabe publico aqui). Boomerang Blues é o nome. E em um dos trechos Russo canta: “tudo que você faz, um dia volta pra você”. É, eu já fiz muito mal sentimentalmente falando, se isso for verdade. No final da noitada de sábado dei carona para uma vizinha e para mais um cara que não conheço (era conhecido dela) e o assunto foi pé. Isso mesmo! Pé. Eu tenho uma vizinha que é fascinada por pés. E até me disse que já deu fora em homens bonitões que tinham o pé feio. Mulheres e suas bizarrices.

Domingão chegou! Almoço com meu pai e minha mãe. Lembramos durante a refeição de pessoas que convivíamos há alguns anos e que por destinos e acasos estão em outros lugares. Alguns inclusive já até morreram. E nessa conversa meu pai disse que o campo do Taquaral (zona rural município de Carmo do Rio Claro) já não existe. Morei alguns anos da minha infância lá e sempre batia uma bolinha no famoso campo do Taquaral. Lembro que há uns 9 anos ele ainda estava "vivo". Agora vem meu pai e diz que até as traves desapareceram. Tenho vontade de chorar nesse momento. É mais uma marca feliz do meu tempo de criança e inicio de adolescência que morreu. E para não passar em branco, assim que acabamos o almoço, mamacita deu chilique com papai. Apenas ri. Coisa normal na residência dos Gomes.

Por volta de 15h20, meu camaradinha de trampo Bruninho (trabalha no mesmo prédio e uma vez por semana aparece nos estúdios da rádio) me pegou e me levou para a festa de niver do seu irmão. E para variar joguei muita sinuca. Só que lá não precisei pagar ficha (oba!). Eu consegui perder para a Cinthia (uma garota que só ri) e não joga nada. Coube a mim a façanha de perder para ela.

Para fechar o final de semana “bom e barato” fui de fusquinha ano 73(achei luxuoso e o máximo!) para Alpinópolis, popularmente conhecida como Ventania. O Bruninho foi cantar em um bar e me convidou. Gostei, a dupla Bruno e Carlos Henrique agita a galera. Não curto música sertaneja, mas gosto de coisas bem feitas. E os dois são afinadinhos e possui bom repertório dentro do gênero. Como o Bruninho era o astro maior do pedaço, muitas e muitas cervejas só no 0800. Não gastei um centavinho. Apenas desembolsei R$ 4,30 por um lanche que comi no final da noite, isso já em Carmo do Rio Claro.

Final de semana bom e barato!

4 comentários:

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  2. Putz! Olha o q eu escrevi ai no alto: ParaFRASIAR a famosa FRASE!
    Caracas! Se minha professora visse esse pleonasmo!! !! Ahhhhhhhhhh

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  3. Pois é grande Vanildo...vulgo Marley...deu pra zuar bastante no último fim de semana...domingão tem mais....só confirmar que iremos pra Ventosa...tô firme e forte lá..ehhehe...conta sempre fera..asuhasuhas...t+....seu zuador das minhas piadas sem graça....hehe

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  4. hahaha
    Vannnnnnn soh vc seu maluko!!haha
    Que saudade!!haha
    Aki e quem ve pensa ateh que eh o bonzão na sinuka...
    Dexa dona Helena aparecer por aí pra te desbankar dexa!!haha
    Por encrivel que pareça lendo isso aki parece que to ateh aí prsenciando a turma no estilo *programinha de índio*..rsrs
    Galera animada!!!

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