Todo ano na mídia é sempre a mesma coisa. Desgraças, momentos emocionantes no esporte, bizarrices de famosos e políticos.
Resolvi mudar um pouco. Quero fazer uma retrospectiva de fatos que infelizmente não aconteceram e não repetir tudo que já presenciamos (algumas vezes até de mais) durante o ano.
A partir de agora Vidrassa apresenta: Retrospectiva 2008 (“o que não aconteceu”)
Começamos por Janeiro:
Big Brother Brasil fica fora do ar.
Famílias não perdendo nada com as fortes chuvas de verão.
E o Corinthians vence o são paulo no primeiro grande clássico do ano.
Fevereiro:
Big Brother com baixíssima audiência.
Carnaval não tem nenhum acidente nas estradas do país.
Março:
O mundo recebe a chegada de extra-terrestres para a salvação da humanidade.
E o Corinthians não perde para o palmeiras em jogo válido pelo campeonato paulista.
Abril:
Ninguém passa fome no mundo. É o começo de um mundo justo para todos.
O bem laçou todas as pessoas.
Maio:
“Não está no final”. É inicio de uma nova era “de gente fina, elegante e sincera”.
Os políticos no Brasil resolvem trabalhar por amor e doam seus salários para instituições de caridade.
Junho:
Corinthians é campeão da Copa do Brasil.
O homem para de explorar a natureza pensando em obter lucros financeiros.
Fim do preconceito em todos sentidos.
Não há mais divisão de religião no mundo, todos freqüentam o templo da paz.
Julho:
Vanildo Marley vai curtir as férias na Europa com Jenniffer Lopes.
Americanos prometem não serem mais arrogantes e preconceituosos.
Brasileiros comemoram o fim da miséria e da corrupção.
Dercy Gonçalves apenas finge que morre para fazer graça.
Agosto:
Índice de analfabetismo e pobreza no mundo é de 0%.
Vanildo Marley ganha presente de aniversário de Ivete Sangallo, Patrícia Poeta, Ana Hickman e comemora o seu niver junto com Madonna e Paulo Toller.
Setembro:
Samuel Rosa faz parceria com Vanildo Marley no novo cd do Skank.
Nando Reis rasga elogios para Vanildo Marley, jovem letrista mineiro.
Nenhum assalto acontece no Brasil.
Outubro:
Professores têm aumento significativo de salário.
Ninguém descobre ou morre de câncer e aids.
Ninguém vai às urnas nas eleições municipais em protesto.
Renato Russo ressuscita e desbanca bandas emos das paradas de sucesso.
Novembro:
Televisão aumenta faturamento por exibir programas culturais.
Escritores no Brasil tem profissão reconhecida e começam a viver exclusivamente de suas obras.
Dezembro:
O rádio começa a pagar tão bem quanto à televisão.
Natal é celebrado sem fins lucrativos.
E pelo menos a metade disso que o dono deste blog escreveu, acontece.
Que seja assim em 2009!!!
Até ano que vêm Vidrasseiros...
Que isso?
Tinha acabado de postar este último post de 2008, quando o cel. da minha mamacita toca e ela recebe a notícia de que ganhou uma Tv em um sorteio na padaria que fica perto da nossa casa.
Isso aconteceu, eu juro!!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Presente Exemplar
O natal 2008 já se foi. Ainda bem! Não esperava que fosse passar um natal tão desanimado como passei. Sei que isso é muita ingratidão da minha parte, pois minha família estava comigo, meu avô que quase conheceu Papai do céu este ano está muito bom e estava feliz.
Lembrei de uma frase da Shakira: “para sermos felizes temos que desenvolver a aceitação”. Perfeito colombiana, perfeito! Estou percebendo mesmo que é assim. Não consigo aceitar que já não tenho mais algo. Não aprendi a aceitar que nem sempre posso ter o que quero. Tal atitude me deixa infeliz.
Mas e o natal? Nem tudo esteve perdido. Além de ver meu vovô tinindo, teve o batizado da Laurinha (nasceu dia 1º de setembro, mesmo dia do aniversário do Corinthians, oba!), meus três primos irmãos estavam comigo (Rogério, Rosimeire e Rafael), meu priminho de Curitiba também (o Gabriel, que agora está banguela) me deu um abraço daqueles que você não quer acabe nunca. Papai e mamãe felizes (fizemos ceia pelo 3º ano consecutivo em nossa casa), e o Cassinho (meu amigo) outra vez participou. Finalizei o feriado no Bar do Tuchê. E talvez lá o momento em que mais esqueci das turbulações que irritam minha cabeça e meu coração. O Barbosa (doido e gente boa), Andressa (sua namorada e ex locutora da Onda Sul onde trabalho), dois irmãos gêmeos que para variar esqueci o nome (sobrinhos do Barbosa e gente finíssima), Cassinho e o Marcão fecharam à mesa. Horas descontraídas, regadas por muitas bobeiras e passagens que nos aconteceu quando estávamos chapados (pretendo ainda contar algumas minhas aqui, só preciso achar a coragem) e o Tuché me torrando como sempre (deixa ele zuar, enquanto ele me vender fiado, beleza!).
Esqueci de falar que no final da tarde saí para tomar uma cerveja com o Jonatan para discutirmos as idéias finais de um projeto de fotografia que pretendemos realizar em 2009.
Também falei por uns quarenta e cinco minutos no celular com a (...). Acho que ela não vai gostar de ter o nome citado aqui. Mais uma vez fiquei com sensação de não saber se foi bom ou ruim em ter falado com a fulana. Acho que foi bom. Mesmo não ouvindo tudo que queria, pude me tocar que nada é como eu quero. Um motivo a mais para que eu tente aprender a ter aceitação e assim ser feliz. Então foi bom.
Mas o melhor do natal quem proporcionou foi a Luíza, filha do tio Adair (mas todos chamam de Dair, eu o chamo de “ti Dair”). Vi o que é amor de verdade, puro, sem mágoas. Tal emoção é de um desenho que ela deu para minha mãe e meu pai. Uma espécie de cartão de natal caseiro. Vi mais uma vez o quanto sou ingrato. Uma menina que não mora com seu pai e passa longe de ter o que tenho (embora não tenha muita coisa, mas comparando se a ela é muito, muito mesmo!). Tem uma atitude dessas. Dela senti dó, felicidade e amor. De mim senti vergonha. Por reclamar tanto, de sofrer com coisas que poderia deixar para segundo plano e aquelas idiotices que os mal agradecidos possuem.
Está aí um dos cartões. Ainda existe sinceridade no mundo.
Lembrando que a Luíza jamais pediu uma bala para meus pais. Motivo que engrandece a atitude da garotinha.
Se exemplos mudam nossa vida, acredito que em breve, muito breve estarei feliz!
Que assim seja!
Lembrei de uma frase da Shakira: “para sermos felizes temos que desenvolver a aceitação”. Perfeito colombiana, perfeito! Estou percebendo mesmo que é assim. Não consigo aceitar que já não tenho mais algo. Não aprendi a aceitar que nem sempre posso ter o que quero. Tal atitude me deixa infeliz.
Mas e o natal? Nem tudo esteve perdido. Além de ver meu vovô tinindo, teve o batizado da Laurinha (nasceu dia 1º de setembro, mesmo dia do aniversário do Corinthians, oba!), meus três primos irmãos estavam comigo (Rogério, Rosimeire e Rafael), meu priminho de Curitiba também (o Gabriel, que agora está banguela) me deu um abraço daqueles que você não quer acabe nunca. Papai e mamãe felizes (fizemos ceia pelo 3º ano consecutivo em nossa casa), e o Cassinho (meu amigo) outra vez participou. Finalizei o feriado no Bar do Tuchê. E talvez lá o momento em que mais esqueci das turbulações que irritam minha cabeça e meu coração. O Barbosa (doido e gente boa), Andressa (sua namorada e ex locutora da Onda Sul onde trabalho), dois irmãos gêmeos que para variar esqueci o nome (sobrinhos do Barbosa e gente finíssima), Cassinho e o Marcão fecharam à mesa. Horas descontraídas, regadas por muitas bobeiras e passagens que nos aconteceu quando estávamos chapados (pretendo ainda contar algumas minhas aqui, só preciso achar a coragem) e o Tuché me torrando como sempre (deixa ele zuar, enquanto ele me vender fiado, beleza!).
Esqueci de falar que no final da tarde saí para tomar uma cerveja com o Jonatan para discutirmos as idéias finais de um projeto de fotografia que pretendemos realizar em 2009.
Também falei por uns quarenta e cinco minutos no celular com a (...). Acho que ela não vai gostar de ter o nome citado aqui. Mais uma vez fiquei com sensação de não saber se foi bom ou ruim em ter falado com a fulana. Acho que foi bom. Mesmo não ouvindo tudo que queria, pude me tocar que nada é como eu quero. Um motivo a mais para que eu tente aprender a ter aceitação e assim ser feliz. Então foi bom.
Mas o melhor do natal quem proporcionou foi a Luíza, filha do tio Adair (mas todos chamam de Dair, eu o chamo de “ti Dair”). Vi o que é amor de verdade, puro, sem mágoas. Tal emoção é de um desenho que ela deu para minha mãe e meu pai. Uma espécie de cartão de natal caseiro. Vi mais uma vez o quanto sou ingrato. Uma menina que não mora com seu pai e passa longe de ter o que tenho (embora não tenha muita coisa, mas comparando se a ela é muito, muito mesmo!). Tem uma atitude dessas. Dela senti dó, felicidade e amor. De mim senti vergonha. Por reclamar tanto, de sofrer com coisas que poderia deixar para segundo plano e aquelas idiotices que os mal agradecidos possuem.
Está aí um dos cartões. Ainda existe sinceridade no mundo.
Lembrando que a Luíza jamais pediu uma bala para meus pais. Motivo que engrandece a atitude da garotinha.
Se exemplos mudam nossa vida, acredito que em breve, muito breve estarei feliz!
Que assim seja!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Papai Noel me ajuda...
Ouço Cidade Negra (Lilás) regravação de Djavan. A música faz parte do Cd e Dvd “Diversão”, gravado ao vivo no Teatro Popular de Niterói no dia 16 de agosto de 2007.
Mudança de faixa, agora rola Monte Castelo (eles também regravaram Legião). E essas canções marcaram talvez o fim inicial de uma dor que me atormenta há um bom tempo.
Já não estava muito bem. Um pouco antes de receber uma notícia triste pelo menos para mim (prefiro não entrar em mais detalhes). Instantes antes de isso acontecer, chorava por dentro o tesão que perdi pelo rádio. Amava esse troço. Trabalhei em todos os horários imagináveis. Mas me peguei desanimado e trabalhando apenas por dinheiro, sem amor nenhum. E fazer rádio assim não é justo. Mas não é justo dar a mim novamente um ano de regalias como tive durante quase todo esse ano. Chega do din din da mamãe e do papai. E enquanto os investimentos não trazem retorno, preciso ir no que é garantido. Mas confesso, não tenho mais ânimo. Talvez por estar sendo padronizado (aboliram minha locução) sou agora um robozinho do capitalismo. "E ae malucada"!!! Isso acabou! E isso me deixa triste. O rádio de hoje é uma bolsa de valores que toca música.
Não lembro de ter passado um final de ano tão agoniado. Acredito que um pouco desta tristeza pelo que foi o ano passado nesta época. Não tinha pessoa mais feliz que eu. Foi tudo mágico. Mas o Mrs. M da minha vida a revelou. Mrs. M maldito!!
De qualquer forma desejo ótimas festas e que você não passe pelo que eu estou passando.
Devo voltar aqui no blog depois das festividades natalinas, porque sei que ninguém vai ler ele amanhã depois do almoço e durante o dia 25.
Descobri uma coisa. Aqui no meu blog não sou robô e posso fazer o que bem entender.
Às vezes o começo da felicidade está mais perto que imaginamos.
Viva!!!
Mudança de faixa, agora rola Monte Castelo (eles também regravaram Legião). E essas canções marcaram talvez o fim inicial de uma dor que me atormenta há um bom tempo.
Já não estava muito bem. Um pouco antes de receber uma notícia triste pelo menos para mim (prefiro não entrar em mais detalhes). Instantes antes de isso acontecer, chorava por dentro o tesão que perdi pelo rádio. Amava esse troço. Trabalhei em todos os horários imagináveis. Mas me peguei desanimado e trabalhando apenas por dinheiro, sem amor nenhum. E fazer rádio assim não é justo. Mas não é justo dar a mim novamente um ano de regalias como tive durante quase todo esse ano. Chega do din din da mamãe e do papai. E enquanto os investimentos não trazem retorno, preciso ir no que é garantido. Mas confesso, não tenho mais ânimo. Talvez por estar sendo padronizado (aboliram minha locução) sou agora um robozinho do capitalismo. "E ae malucada"!!! Isso acabou! E isso me deixa triste. O rádio de hoje é uma bolsa de valores que toca música.
Não lembro de ter passado um final de ano tão agoniado. Acredito que um pouco desta tristeza pelo que foi o ano passado nesta época. Não tinha pessoa mais feliz que eu. Foi tudo mágico. Mas o Mrs. M da minha vida a revelou. Mrs. M maldito!!
De qualquer forma desejo ótimas festas e que você não passe pelo que eu estou passando.
Devo voltar aqui no blog depois das festividades natalinas, porque sei que ninguém vai ler ele amanhã depois do almoço e durante o dia 25.
Descobri uma coisa. Aqui no meu blog não sou robô e posso fazer o que bem entender.
Às vezes o começo da felicidade está mais perto que imaginamos.
Viva!!!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Se virando sem grana
Ao contrário de alguns recentes anos, desta vez não passo um final de ano com bufunfa. Durante 2008 dei-me ao luxo de trabalhar apenas quando queria. E isso então deu uns 5 meses. Só que no finalzinho, na hora que o bicho está pegando festivamente falando, o din din acabou. Estou apenas com um restinho (restinho mesmo!) e provavelmente (certeza!) terei que fazer um empréstimo com a agência bancaria “pais banquem seus filhos”.
Enquanto isso, o jeito é ir na velha máxima do bom e barato. Na verdade eu estou é bancando o espertinho. Saio com os amigos e sempre arrumo um jeitinho de não pagar. Quando tenho que fazer isso, procuro sempre obter um desconto. Mas isso não é legal. Lembrei agora de uma frase do Nando Reis em uma música que ele fez junto com Samuel Rosa (Eu e a Felicidade) abrindo o cd Carrossel de 2006:
“Natural é um ter um trabalho
Um salário, um emprego, nome confiável
Respeito na praça.”
Respeito na praça eu até tenho, tanto é que o Marinho e o Tuché vendem fiado para mim em seus botecos. O que não possuo é “faz me rir”. E será assim até fevereiro, quando volto a ter um ganho mensal. Começo hoje a trabalhar. E de novo lá vou eu para a Onda Sul Fm. Depois de alguns meses fora (por opção) volto para fazer o horário de locução das manhãs da rádio (09h00 às 13h00). Quem for louco de ouvir taí o endereço: www.ondasul.com.br.
Enquanto as cifras não chegam em minhas mãos, o jeito é levar na malandragem. Sábado a noite umas três horas de sinuca e cerveja em uma pizzaria da cidade, isso é vantajoso, pois você curte muito e depois divide a conta, sai barato para todos (deu R$7,00 para cada). Aí vai uma foto minha no exato momento em que preparava para matar a bola número 13.
Eu e o Cassinho fomos a dupla que mais venceu. Ceará, Elton e Danilo se revezavam tentando nos desbancar.
Como em toda cidade pequena as opções são limitadas, e Carmo do Rio Claro não foge a regra. E por volta de uma hora da manhã eu e a cambada fomos para uma danceteria (aqui eles chamam de boate), mas eu prefiro chamar de Stúdio 2000 (propaganda válida, pois entro no 0800). Dito e feito, assim que entrei veio à sensação daquelas que você pensa: “eu não deveria ter vindo aqui hoje”. Fui ignorado por uma pessoa que tenho o maior respeito (para não entrar em lados sentimentais). Lembrei de uma música que o Renato Russo canta em RENATORUSSOPRESENTE de 2003 (tenho um texto sobre a canção, futuramente quem sabe publico aqui). Boomerang Blues é o nome. E em um dos trechos Russo canta: “tudo que você faz, um dia volta pra você”. É, eu já fiz muito mal sentimentalmente falando, se isso for verdade. No final da noitada de sábado dei carona para uma vizinha e para mais um cara que não conheço (era conhecido dela) e o assunto foi pé. Isso mesmo! Pé. Eu tenho uma vizinha que é fascinada por pés. E até me disse que já deu fora em homens bonitões que tinham o pé feio. Mulheres e suas bizarrices.
Domingão chegou! Almoço com meu pai e minha mãe. Lembramos durante a refeição de pessoas que convivíamos há alguns anos e que por destinos e acasos estão em outros lugares. Alguns inclusive já até morreram. E nessa conversa meu pai disse que o campo do Taquaral (zona rural município de Carmo do Rio Claro) já não existe. Morei alguns anos da minha infância lá e sempre batia uma bolinha no famoso campo do Taquaral. Lembro que há uns 9 anos ele ainda estava "vivo". Agora vem meu pai e diz que até as traves desapareceram. Tenho vontade de chorar nesse momento. É mais uma marca feliz do meu tempo de criança e inicio de adolescência que morreu. E para não passar em branco, assim que acabamos o almoço, mamacita deu chilique com papai. Apenas ri. Coisa normal na residência dos Gomes.
Por volta de 15h20, meu camaradinha de trampo Bruninho (trabalha no mesmo prédio e uma vez por semana aparece nos estúdios da rádio) me pegou e me levou para a festa de niver do seu irmão. E para variar joguei muita sinuca. Só que lá não precisei pagar ficha (oba!). Eu consegui perder para a Cinthia (uma garota que só ri) e não joga nada. Coube a mim a façanha de perder para ela.
Para fechar o final de semana “bom e barato” fui de fusquinha ano 73(achei luxuoso e o máximo!) para Alpinópolis, popularmente conhecida como Ventania. O Bruninho foi cantar em um bar e me convidou. Gostei, a dupla Bruno e Carlos Henrique agita a galera. Não curto música sertaneja, mas gosto de coisas bem feitas. E os dois são afinadinhos e possui bom repertório dentro do gênero. Como o Bruninho era o astro maior do pedaço, muitas e muitas cervejas só no 0800. Não gastei um centavinho. Apenas desembolsei R$ 4,30 por um lanche que comi no final da noite, isso já em Carmo do Rio Claro.
Final de semana bom e barato!
Enquanto isso, o jeito é ir na velha máxima do bom e barato. Na verdade eu estou é bancando o espertinho. Saio com os amigos e sempre arrumo um jeitinho de não pagar. Quando tenho que fazer isso, procuro sempre obter um desconto. Mas isso não é legal. Lembrei agora de uma frase do Nando Reis em uma música que ele fez junto com Samuel Rosa (Eu e a Felicidade) abrindo o cd Carrossel de 2006:
“Natural é um ter um trabalho
Um salário, um emprego, nome confiável
Respeito na praça.”
Respeito na praça eu até tenho, tanto é que o Marinho e o Tuché vendem fiado para mim em seus botecos. O que não possuo é “faz me rir”. E será assim até fevereiro, quando volto a ter um ganho mensal. Começo hoje a trabalhar. E de novo lá vou eu para a Onda Sul Fm. Depois de alguns meses fora (por opção) volto para fazer o horário de locução das manhãs da rádio (09h00 às 13h00). Quem for louco de ouvir taí o endereço: www.ondasul.com.br.
Enquanto as cifras não chegam em minhas mãos, o jeito é levar na malandragem. Sábado a noite umas três horas de sinuca e cerveja em uma pizzaria da cidade, isso é vantajoso, pois você curte muito e depois divide a conta, sai barato para todos (deu R$7,00 para cada). Aí vai uma foto minha no exato momento em que preparava para matar a bola número 13.
Eu e o Cassinho fomos a dupla que mais venceu. Ceará, Elton e Danilo se revezavam tentando nos desbancar.
Como em toda cidade pequena as opções são limitadas, e Carmo do Rio Claro não foge a regra. E por volta de uma hora da manhã eu e a cambada fomos para uma danceteria (aqui eles chamam de boate), mas eu prefiro chamar de Stúdio 2000 (propaganda válida, pois entro no 0800). Dito e feito, assim que entrei veio à sensação daquelas que você pensa: “eu não deveria ter vindo aqui hoje”. Fui ignorado por uma pessoa que tenho o maior respeito (para não entrar em lados sentimentais). Lembrei de uma música que o Renato Russo canta em RENATORUSSOPRESENTE de 2003 (tenho um texto sobre a canção, futuramente quem sabe publico aqui). Boomerang Blues é o nome. E em um dos trechos Russo canta: “tudo que você faz, um dia volta pra você”. É, eu já fiz muito mal sentimentalmente falando, se isso for verdade. No final da noitada de sábado dei carona para uma vizinha e para mais um cara que não conheço (era conhecido dela) e o assunto foi pé. Isso mesmo! Pé. Eu tenho uma vizinha que é fascinada por pés. E até me disse que já deu fora em homens bonitões que tinham o pé feio. Mulheres e suas bizarrices.
Domingão chegou! Almoço com meu pai e minha mãe. Lembramos durante a refeição de pessoas que convivíamos há alguns anos e que por destinos e acasos estão em outros lugares. Alguns inclusive já até morreram. E nessa conversa meu pai disse que o campo do Taquaral (zona rural município de Carmo do Rio Claro) já não existe. Morei alguns anos da minha infância lá e sempre batia uma bolinha no famoso campo do Taquaral. Lembro que há uns 9 anos ele ainda estava "vivo". Agora vem meu pai e diz que até as traves desapareceram. Tenho vontade de chorar nesse momento. É mais uma marca feliz do meu tempo de criança e inicio de adolescência que morreu. E para não passar em branco, assim que acabamos o almoço, mamacita deu chilique com papai. Apenas ri. Coisa normal na residência dos Gomes.
Por volta de 15h20, meu camaradinha de trampo Bruninho (trabalha no mesmo prédio e uma vez por semana aparece nos estúdios da rádio) me pegou e me levou para a festa de niver do seu irmão. E para variar joguei muita sinuca. Só que lá não precisei pagar ficha (oba!). Eu consegui perder para a Cinthia (uma garota que só ri) e não joga nada. Coube a mim a façanha de perder para ela.
Para fechar o final de semana “bom e barato” fui de fusquinha ano 73(achei luxuoso e o máximo!) para Alpinópolis, popularmente conhecida como Ventania. O Bruninho foi cantar em um bar e me convidou. Gostei, a dupla Bruno e Carlos Henrique agita a galera. Não curto música sertaneja, mas gosto de coisas bem feitas. E os dois são afinadinhos e possui bom repertório dentro do gênero. Como o Bruninho era o astro maior do pedaço, muitas e muitas cervejas só no 0800. Não gastei um centavinho. Apenas desembolsei R$ 4,30 por um lanche que comi no final da noite, isso já em Carmo do Rio Claro.
Final de semana bom e barato!
sábado, 20 de dezembro de 2008
Vidrassa na Bagaça
Fazer qualquer coisa puxando a fila quase sempre não é de agrado da maioria dos seres. Não foi diferente para fazer este primeiro post. Antes, quando pensei em fazê-lo sobravam idéias. Foi só pensar em postar, sumiu tudo dos miolinhos.
Mas aí lembrei de uma conversa com meu primo Rafael pelo msn, e foi a luz que precisava para começar esta bagaça. Aliás, esta “vidrassa”.
Ele me perguntou o motivo do nome. Aí expliquei para ele que é porque vejo todo mundo e todo mundo me vê. E que me escondo atrás de uma vidraça (tá com dois s no título porque não foi aceito ç na hora de criar o nome), e acho que estou protegido. Mas na verdade, nunca estou. Pois as vidraças sempre quebram e sempre mostram você. E que assim é a minha vida e de todos. Achamos que estamos escondidos e protegidos, mas nunca estamos. Por isso defino que vivo atrás de uma vidraça. E que como queria contar coisas do meu cotidiano, não teria título melhor para o blog.
Explicação dada, ele simplesmente me responde: “taí, o primeiro post do blog”. Eu penso comigo: “era a luz que precisava que acendesse”.
Explicação feita. Quero esticar um pouquinho este post inicial do VIDRASSA. Ontem madruguei. Levantei as 06h00 e fui com mais dois amigos (Daltinho e Marinho) para Franca (SP) a negócio. Estava um bagaço, tinha chegado às 03h30 em casa. Sabia do compromisso, e que era importantíssimo, mas não poderia deixar de curtir uma noite agradabilíssima com meus colegas de trabalho (lembrei do Sílvio Santos agora). Eu, Paulo, Fran, Janaína (Takai), Juliano o meu parceiro musical (Flores Perdidas ficou fera!, eu fiz a letra e ele a melodia), e também por lá estava um apresentador da tv século 21. Não vou citar o nome porque acho que o cara é casado. Não é interesse meu acabar com a vida conjugal de ninguém. Jogamos sinuca e bebemos muita cerveja. E até saiu mais uma letrinha que vou terminar ela a qualquer dia. E vi também que o Juliano é definitivamente um ótimo músico, sorte a dele. Pois para escrever minha nossa! Prefiro nem comentar. “A luz que me ilumina” coisa mais brega e antiga Juju.
Aproveitei e tirei uma foto com o Chalie Brow. Uma das figuras mais queridas dos butecos carmelitanos.
Então a noite se foi. E veio a sexta-feira 19/12/08. Segui capengando rumo a Franca. “Vai ficando Minas Gerais”. Putz! Viajei agora. Franca nem é tão longe assim. Não contei que o Daltinho esqueceu os documentos do carro e tivemos que voltar uns 30km para buscar a identidade do carro que íamos. O pior é que a gasolina calculada por nós para irmos voltarmos, já era. Teríamos que desembolsar mais din din devido os km a mais que rodamos por causa da memória sonolenta do sr. Dalton. Isso faz diferença em cerveja, e quando tiro dinheiro da minha cervejinha, fico chateado.
Ufa! Chegamos. Cafezinho para reforçar. E sala de reunião. Cansativas quatro horas antes do almoço e depois mais umas três horas seguidas até o acordo. Contrato assinado, cansaço de sobra, hora de voltar. Antes de pegarmos à estrada passávamos numa rua “francana” ou “franquensse”? E agora? Não vai fazer diferença também. Paramos o carro porque na tal rua vimos um grupo de homens já com uma idade considerável. Os figuras trancaram o carro com a chave dentro dele e bem brasileiramente estavam tentando abri-la com um nó de barbante. A foto que tirei do celular (o anta aqui não levou a máquina) dará uma noção melhor do que falei.
Se não tivesse dado certo os meus interesses profissionais, teria ficado feliz só com esse momento que tive a honra de presenciar. Como é cativante o brasileiro com o seu famoso jeitinho. (O Marinho acaba de me ligar. Tenho que acabar o post rápido, tem reunião de novo). A felicidade dos “senhores” já meio bêbados comemorando a façanha foi algo de fazer bem a qualquer mal humorado perdido por aí.
É o VIDRASSA com os olhos para todo mundo!
Mas aí lembrei de uma conversa com meu primo Rafael pelo msn, e foi a luz que precisava para começar esta bagaça. Aliás, esta “vidrassa”.
Ele me perguntou o motivo do nome. Aí expliquei para ele que é porque vejo todo mundo e todo mundo me vê. E que me escondo atrás de uma vidraça (tá com dois s no título porque não foi aceito ç na hora de criar o nome), e acho que estou protegido. Mas na verdade, nunca estou. Pois as vidraças sempre quebram e sempre mostram você. E que assim é a minha vida e de todos. Achamos que estamos escondidos e protegidos, mas nunca estamos. Por isso defino que vivo atrás de uma vidraça. E que como queria contar coisas do meu cotidiano, não teria título melhor para o blog.
Explicação dada, ele simplesmente me responde: “taí, o primeiro post do blog”. Eu penso comigo: “era a luz que precisava que acendesse”.
Explicação feita. Quero esticar um pouquinho este post inicial do VIDRASSA. Ontem madruguei. Levantei as 06h00 e fui com mais dois amigos (Daltinho e Marinho) para Franca (SP) a negócio. Estava um bagaço, tinha chegado às 03h30 em casa. Sabia do compromisso, e que era importantíssimo, mas não poderia deixar de curtir uma noite agradabilíssima com meus colegas de trabalho (lembrei do Sílvio Santos agora). Eu, Paulo, Fran, Janaína (Takai), Juliano o meu parceiro musical (Flores Perdidas ficou fera!, eu fiz a letra e ele a melodia), e também por lá estava um apresentador da tv século 21. Não vou citar o nome porque acho que o cara é casado. Não é interesse meu acabar com a vida conjugal de ninguém. Jogamos sinuca e bebemos muita cerveja. E até saiu mais uma letrinha que vou terminar ela a qualquer dia. E vi também que o Juliano é definitivamente um ótimo músico, sorte a dele. Pois para escrever minha nossa! Prefiro nem comentar. “A luz que me ilumina” coisa mais brega e antiga Juju.
Aproveitei e tirei uma foto com o Chalie Brow. Uma das figuras mais queridas dos butecos carmelitanos.
Então a noite se foi. E veio a sexta-feira 19/12/08. Segui capengando rumo a Franca. “Vai ficando Minas Gerais”. Putz! Viajei agora. Franca nem é tão longe assim. Não contei que o Daltinho esqueceu os documentos do carro e tivemos que voltar uns 30km para buscar a identidade do carro que íamos. O pior é que a gasolina calculada por nós para irmos voltarmos, já era. Teríamos que desembolsar mais din din devido os km a mais que rodamos por causa da memória sonolenta do sr. Dalton. Isso faz diferença em cerveja, e quando tiro dinheiro da minha cervejinha, fico chateado.
Ufa! Chegamos. Cafezinho para reforçar. E sala de reunião. Cansativas quatro horas antes do almoço e depois mais umas três horas seguidas até o acordo. Contrato assinado, cansaço de sobra, hora de voltar. Antes de pegarmos à estrada passávamos numa rua “francana” ou “franquensse”? E agora? Não vai fazer diferença também. Paramos o carro porque na tal rua vimos um grupo de homens já com uma idade considerável. Os figuras trancaram o carro com a chave dentro dele e bem brasileiramente estavam tentando abri-la com um nó de barbante. A foto que tirei do celular (o anta aqui não levou a máquina) dará uma noção melhor do que falei.
Se não tivesse dado certo os meus interesses profissionais, teria ficado feliz só com esse momento que tive a honra de presenciar. Como é cativante o brasileiro com o seu famoso jeitinho. (O Marinho acaba de me ligar. Tenho que acabar o post rápido, tem reunião de novo). A felicidade dos “senhores” já meio bêbados comemorando a façanha foi algo de fazer bem a qualquer mal humorado perdido por aí.
É o VIDRASSA com os olhos para todo mundo!
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